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Ministro de fala golpista vai relatar caso das joias de Bolsonaro no TCU

Considerado alinhado ao bolsonarismo, Augusto Nardes foi sorteado para relatar representação sobre objetos enviados pela Arábia Saudita

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O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes foi sorteado para relatar o caso das joias enviadas de presente pela Arábia Saudita a Jair e Michelle Bolsonaro. A escolha foi feita por sorteio.

Augusto Nardes - Adriano Machado-30.jun.15/Reuters

NA CASERNA

Nardes ganhou as manchetes no ano passado ao enviar um áudio a amigos dele do agronegócio afirmando que "está acontecendo um movimento muito forte nas casernas" e em questão de "horas, dias, no máximo uma semana" haveria um "desenlace na nação" de consequências "imprevisíveis, imprevisíveis".

NO TIME

Dizia ainda que estava em contato com "o time" de Jair Bolsonaro e que o então presidente estava preparado para "enfrentar o que vai acontecer no país". Nardes afirmava que seria "o pior momento que a nação vai viver", mas opinava que isso seria "talvez" importante "para poder recuperar".

EM CASA

A fala foi considerada golpista e recebeu críticas do próprio TCU. O ministro se licenciou do cargo por algumas semanas.

NA MORAL

No texto em que pede investigações, o Ministério Público junto ao TCU afirma que a "verdadeira extravagância ora denunciada" resulta em "afronta ao princípio da moralidade administrativa". E pede investigações aprofundadas. A deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) também fez uma representação à Corte.

FORA DA LINHA

"O suposto presente da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tentou descumprir tanto as regras de ingresso das joias no país, quanto a separação do que seja bem público e do que seja bem pessoal no acervo presidencial", disse em seu texto o subprocurador Lucas Furtado, do MP junto ao TCU.

TUDO ESTRANHO

"Causa-me bastante estranheza que joias dessa magnitude tentem ser recebidas pelo ex-presidente e pela ex-primeira-dama em subterfúgio à diferenciação do que seja ou não bem público", seguiu ele.

SER E PARECER

Aos governantes, disse ainda o subprocurador, "não basta serem honestos; precisam, igualmente, parecer honestos e preocupados com o devido zelo da coisa pública".

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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