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Educafro vai pedir indenização de R$ 143 milhões por assassinato de Mãe Bernadete

Ação por danos morais coletivos será ingressada contra o governo da Bahia

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A Educafro vai ingressar na Justiça com uma ação civil pública por danos morais coletivos contra o estado da Bahia pelo assassinato da líder quilombola Bernadete Pacífico, 72, conhecida como Mãe Bernadete. A entidade vai pedir uma indenização de R$143 milhões.

A líder quilombola Bernadete Pacífico, que também era coordenadora da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq) - Conaq/Divulgação

Ela foi assassinada a tiros no último da 17, na casa ao lado do terreiro de candomblé que comandava em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Mãe Bernadete era coordenadora nacional da Conaq (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos).

Segundo a Educafro, o valor solicitado será destinado para bolsas de estudo para a população afro-brasileira e para a implementação de câmeras de segurança nos quilombos baianos.

Bernadete trabalhava havia anos denunciar a violência cometida contra a população quilombola e a tentativa de tomada das terras.

Após o assassinato de seu filho Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, em 2017, a luta contra os ataques a terreiros e o assassinato de lideranças religiosas de matriz africana se intensificou. Conhecido como Binho do Quilombo, ele era um dos líderes quilombolas mais respeitados da Bahia.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Erramos: o texto foi alterado

A Educafro pede uma indenização de R$ 143 milhões por danos morais coletivos causados pelo assassinato de Mãe Bernadete, não R$ 143 mil. O texto foi corrigido.

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