Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
MTST protesta e pede a prisão de Bolsonaro em dez capitais
Ação ocorre de forma simultânea nesta segunda (18); movimento cita casos das joias e mortos pela Covid
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O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) promove nesta segunda-feira (18) um protesto em dez capitais brasileiras em que pede a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O movimento social instalou faixas com os dizeres "Bolsonaro na prisão. Pelas joias e pelos 700 mil mortos [da pandemia de Covid-19]" em pontos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Acre, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Pará e Roraima.
"O povo mais vulnerável desse país sabe o quanto a política bolsonarista piorou a vida da gente. Agora, as denúncias mostram que além de não cuidar do país, Bolsonaro estava preocupado em cometer uma gama de crimes. Não pode ficar impune!", afirma a coordenadora nacional do movimento, Debora Lima.
Como mostrou a Folha, o ex-presidente pode ser envolvido em crimes com penas altas considerando os episódios em que o tenente-coronel Mauro Cid está sob investigação, caso ele forneça elementos em sua delação premiada que impliquem o ex-mandatário. Algumas delas poderiam resultar, inclusive, em prisão.
O enquadramento das condutas ainda pode ser alterado ao longo da apuração, assim como haver a conclusão de que não houve crime.
Para que Cid ou Bolsonaro eventualmente se tornem réus, é preciso oferecimento de denúncia pelo Ministério Público —o que não ocorreu— e que a mesma seja recebida pelo Judiciário.
HONRARIA
A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compareceram a uma cerimônia em homenagem a autoridades que defendem direitos e a democracia. O evento foi realizado pelo grupo Prerrogativas e pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), entre outras entidades e sindicatos, na semana passada, em São Paulo.
A cerimônia foi marcada pela entrega da medalha de Ordem do Mérito da AGU (Advocacia-Geral da União) ao jurista Celso Antônio Bandeira de Mello. O dirigente do movimento sem-terra João Pedro Stedile, o advogado Marco Aurélio de Carvalho e o advogado-geral da União, Jorge Messias, participaram da solenidade. O deputado estadual paulista Emidio de Souza (PT) e o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, estiveram lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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