O tenente-coronel Mauro Cid não deve incriminar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em sua delação premiada. De acordo com pessoas familiarizadas com as tratativas dele com a Polícia Federal, o militar deve centrar fogo mesmo é no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de citar militares que participavam de seu governo.
JOALHERIA
Dos cinco inquéritos em que Cid deve colaborar, a ex-primeira-dama é investigada em apenas um deles: o do uso do Estado para a obtenção de vantagens ilícitas. Ela está incluída no capítulo que trata das joias que o casal recebeu de autoridades estrangeiras —uma parte delas foi comercializada pelo militar no exterior.
LISTA
Michelle estaria excluída dos outros quatro inquéritos, que apuram, respectivamente, ataques a adversários por meio de fake news, ataques ao sistema eleitoral, tentativa de promoção de golpe de Estado e disseminação de desinformação sobre vacinas na pandemia.
À DISTÂNCIA
Apesar de administrar o pagamento de despesas pessoais de Michelle, o militar e ela conviviam pouco —apenas o mínimo necessário.
RESERVA PRÓPRIA
De acordo com Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens tinha procuração para administrar suas contas bancárias, e todas as despesas da ex-primeira-dama eram pagas com dinheiro de seu salário.
VELINHAS
A atriz Fernanda Montenegro compareceu à celebração dos 60 anos do Trabalho Social com a Pessoa Idosa, iniciativa do Sesc voltada ao protagonismo da terceira idade. A assistente social Cleo Miranda e o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, estiveram lá. A bailarina Marika Gidali também compareceu.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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