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Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Presidente do Sebrae diz querer 'vender o Brasil' em Paris e mostrar bordadeiras do RN ao mundo

Décio Lima defende inserção de micro e pequenos empreendedores brasileiros em processo de internacionalização da economia

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O presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Décio Lima, diz querer aproveitar as Olimpíadas de Paris para mostrar o trabalho das bordadeiras da cidade de Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte, ao mundo —e, quem sabe, comercializá-lo no exterior.

Por meio de parceria com o Instituto Riachuelo, o grupo Timbaúba dos Bordados confeccionou o principal elemento dos uniformes usados pela delegação brasileira nesta sexta-feira (26), no desfile de abertura dos Jogos: uma jaqueta jeans com onças, araras e tucanos costurados às costas.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), o presidente do Sebrae, Décio Lima, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, em Paris nesta sexta (26) - Divulgação

Duas das bordadeiras que participaram da produção do vestuário, Salmira de Araújo Torres Clemente e Jailma Araújo, foram à capital francesa para participar da cerimônia, mas também para expor os bordados na Casa Brasil, espaço criado para mostrar o país a torcedores de todo o mundo.

"A ideia da vinda delas aqui é poder mostrar a importância desse processo de internacionalização da economia", afirma à coluna o presidente do Sebrae, que está na capital francesa.

Lima diz que, mesmo entre as grandes varejistas do setor têxtil, muitos dos processos da cadeia de produção são feitos por micro e pequenos empreendedores. Segundo ele, o que antes era feito em grandes fábricas agora é segmentado e realizado dentro de pequenos ateliês com CNPJs próprios.

"Temos que botar os pequenos [empreendedores] nesse mundo. Eles são hoje 95% das empresas brasileiras", diz. "Nós, do Sebrae, passamos a ter a percepção de uma economia globalizada, de inserir negócios na relação econômica internacional, de vender e exportar."

O presidente da entidade afirma que o caso das bordadeiras da região do Seridó representa outros tantos negócios brasileiros criativos e prósperos que também podem ser apresentados ao mundo.

"É apaixonante você ver essas mulheres encorajadas, em um território de tantas dificuldades históricas como é o Rio Grande do Norte, estarem aqui [em Paris] mostrando a riqueza daquilo que elas transformam renda", afirma.

Lima diz que a expectativa é que, nas próximas semanas, a Casa Brasil receba cerca de 15 milhões de visitantes. Promovido pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), o espaço tem patrocínio do Sebrae e da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo).

"Agora é vender o Brasil aqui. Isso significa mostrar o que somos, os nossos seis biomas, como é o nosso artesanato. É um espetáculo o que o Brasil tem para oferecer", afirma o dirigente do Sebrae.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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