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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu Tóquio 2020

Tóquio 2020 nega momento de silêncio por Hiroshima

Comitê Olímpico Internacional decide contra pedido para que Jogos lembrassem aniversário da bomba, na sexta, às 8h15

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Repercutindo do alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung ao chinês Guancha, de Xangai, com imagem da cúpula Genbaku (abaixo), a agência de notícias japonesa Kyodo informou que o Comitê Olímpico Internacional recusou o pedido do prefeito e de sobreviventes de Hiroshima por um momento de silêncio nos Jogos.

Seria às 8h15 de sexta (6), aniversário do "ataque dos Estados Unidos". A recusa foi informada pelo Comitê Organizador das Olimpíadas de Tóquio, o COI nem chegou a responder ao pedido.

Desde que visitou a cidade, pouco antes de começarem as Olimpíadas, o presidente do comitê internacional é alvo dos jornais japoneses por "insensibilidade" e ganância, segundo o FAZ:

"Descrever a cobertura de Thomas Bach como pouco amigável no Japão seria exageradamente amigável. Os tabloides vêm publicando artigos críticos por semanas. Ouve-se e lê-se que ele é arrogante. Parece que está só querendo dinheiro, sem espírito olímpico, diz um."

Agora, "a dias do fim dos Jogos, sua reputação é ainda mais danificada".

PESADELO DE AUDIÊNCIA

Em sites americanos de mídia como Variety e Mediaite e até no financeiro chinês Caixin, a audiência das Olimpíadas nos EUA é um "desastre", "cenário de pesadelo", e já leva a rede NBC a buscar os anunciantes para oferecer compensação. Nos primeiros dias, registrou uma queda de 43% em relação aos Jogos do Rio.

Entre as explicações levantadas estão a derrocada da TV paga, a fragmentação na transmissão pelas janelas da própria NBC, a diferença de fuso horário, a ausência de estrelas como Simone Biles e uma vaga "perda da magia olímpica".

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