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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

No rastro de Tim Cook e Jack Ma, agora Elon Musk também vai à China

De Pequim, Reuters noticia que CEO da Tesla quer, como o CEO da Apple, falar com novo premiê; políticos também fazem fila

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Em meio à revoada de bilionários de tecnologia para Pequim, a Reuters informa que Elon Musk, dono de Testa e Twitter, planeja visitar a China ainda este mês e pediu audiência com o primeiro-ministro Li Qiang —que acaba de receber Tim Cook, da Apple (abaixo e aqui).

Foi Li, então secretário-geral do PC de Xangai, quem viabilizou a fábrica chinesa da Tesla, hoje aquela de maior produção da montadora de carros elétricos no mundo.

No principal telejornal chinês, o primeiro-ministro Li Qiang conversa com Tim Cook (de costas), da Apple - Reprodução/CCTV

Musk e o governo chinês ainda não confirmaram a notícia "exclusiva" da agência, mas há sinais da aproximação. Por exemplo, o empresário americano tuitou que China e outros países emergentes têm motivo para buscar a desdolarização.

"É problema sério", escreveu. "A política dos Estados Unidos tem sido muito pesada, fazendo com que os países queiram se livrar do dólar. Combinada com o excesso de gastos do governo, obriga outros países a absorver parte significativa da nossa inflação."

O tema começou a alarmar a imprensa ocidental, de Financial Times a Fox News. "O dólar é o último superpoder dos EUA", falou Fareed Zakaria na CNN. "Se ele minguar, a América enfrentará um ajuste de contas como nunca antes."

Quem já está na China é a mãe de Elon Musk, Maye, 74, escritora e modelo, em excursão promocional que se tornou um fenômeno na mídia social do país, segundo o South China Morning Post.

PC RECONHECE JACK MA

Sobre o ressurgimento na China de outro bilionário de tecnologia, Jack Ma, do Alibaba, a principal publicação financeira do país, Caixin, destacou que seu "significado não pode ser subestimado". Indica que, enfim, "Pequim reconhece os benefícios que as empresas de tecnologia trazem para a sociedade e a economia da China".

BILL GATES DECEPCIONADO

A Bloomberg já informa que congressistas irão cobrar Tim Cook sobre a China, além da Microsoft —que não foi a Pequim, mas seu fundador Bill Gates andou criticando Joe Biden e o Congresso, ao FT:

"Não penso que os EUA jamais conseguirão impedir que a China tenha grandes chips. Vamos forçá-los a gastar tempo e um monte de dinheiro, a tirar de seu programa contra pobreza, mas em cinco a dez anos... Estamos dizendo para fazerem seus próprios motores de avião, seu software, seus chips. É uma pena, e eu não entendo a lógica. Dado que eles estão com escala para alcançar isso rapidamente, não vejo onde está o grande benefício. Eu estou decepcionado e preocupado com a evolução das relações nos últimos dois anos."

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