Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Após arroz, Ministério da Economia consulta indústria sobre aumentos de preços em outros setores
Consulta foi enviada a cadeias como aço e plástico para monitorar reajustes e risco de inflação
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Depois do arroz, o Ministério da Economia enviou pedido de informações a diferentes setores produtivos para identificar aumentos de preços. A pasta quer saber se há pontos de estresse em cadeias, como siderúrgica, têxtil, química, de máquinas e automotiva, e, em tendo, se os reajustes podem se alongar. Alguns produtos despontam como potenciais alvos de queixas, como aço e cimento, usados na indústria e na construção. Os aumentos foram verificados em diferentes áreas.
Representantes do setor produtivo estão informando que, por efeito da longa parada em razão da quarentena, há escassez de alguns insumos. E com o rápido retorno do consumo, a partir de junho e julho, estão ocorrendo aumentos de preços. Para eles, o movimento é temporário.
O aço prevê dois meses até voltar à normalidade. Enquanto isso, fabricantes de máquinas e construtores acusam reajustes de 30% a 40% dos produtos siderúrgicos neste ano e de 10% no cimento. Empreiteiros planejam levar cálculos para a Infraestrutura e Desenvolvimento Regional. Alegam que, se nada for feito, as obras do governo vão ficar mais caras.
A construção civil é considerada, por auxiliares de Paulo Guedes, o carro-chefe da retomada da economia, pós pandemia.
Tiroteio
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