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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

União Brasil diz que pode dar recursos para campanha de emedebista ao Senado em SP

Oferta faz parte de estratégia para resolver imbróglio sobre chapa de Rodrigo Garcia (PSDB)

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São Paulo

Líderes do União Brasil afirmam que a sigla está disposta a ajudar financeiramente uma eventual campanha de Edson Aparecido (MDB) para o Senado por São Paulo. Seria uma estratégia para ajudar a convencer os emedebistas a abrirem mão de indicar o vice de Rodrigo Garcia (PSDB).

Para o União, que colocou em ata o apoio a Garcia na sua convenção estadual, dinheiro não é problema. A legenda calcula ter R$ 1 bilhão em recursos para gastar na eleição, entre fundos partidário e eleitoral.

A expectativa inicial das lideranças do MDB era a de que um membro do partido ocupasse o posto. Foi seguindo esse entendimento que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), indicou Aparecido, que deixou o PSDB e se afastou do cargo de secretário municipal de Saúde.

Edson Aparecido (MDB), ex-secretário municipal de Saúde, durante evento de vacinação em SP - Zanone Fraissat-15.mar.2021/Folhapress

No entanto, o União Brasil, que inicialmente ficaria com a vaga da disputa ao Senado na chapa, mudou de estratégia e passou a pressionar pela vice.

O argumento interno é o de que em 2026 o MDB poderia ter o controle da prefeitura e do Governo de São Paulo, já que Rodrigo Garcia, se vencer em 2022, provavelmente deixará o cargo para disputar eleições para o Senado ou a Presidência.

Com isso, caso Nunes se reeleja em 2024, o MDB estaria controlando os principais postos na cidade e no estado, isolando os partidos aliados, dizem as lideranças do União Brasil.

As conversas entre os envolvidos na aliança ficaram mais tensas com o surgimento do interesse do União Brasil na vice. Nunes manifestou contrariedade em mais de uma ocasião ao ser cogitada a possibilidade de que Aparecido não seja o escolhido.

No entanto, a afirmação ao Painel de Baleia Rossi, presidente do MDB, de que a legenda não deixará a chapa caso o acordo pela vice não se confirme, fez reduzir o potencial de conflito.

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