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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu inss

Fila do INSS pode ficar abaixo de 1 milhão em novembro, diz presidente do órgão

Alessandro Stefanutto cita envio de atestado pela internet como medida importante para atingir marca

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Brasília

A fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode ficar abaixo de 1 milhão neste mês, com o efeito de medidas que buscam acelerar as perícias médicas iniciais e a análise administrativa, afirma o presidente do órgão, Alessandro Stefanutto.

Em setembro, o estoque de requerimentos somava 1,635 milhão. "Nós estamos criando mecanismo para que o segurado saia da fila e a gente aproveite essa perícia marcada para outros segurados", afirma.

Segundo ele, a medida que mais ajuda a reduzir a fila é o sistema AtestMed, pelo qual é possível enviar o atestado pela internet.

Atendimento em posto do INSS no Jabaquara, em São Paulo - Rubens Cavallari/Folhapress

"Nós tínhamos um número pequeno [de análises pelo AtestMed], menos de mil, algumas centenas, e hoje estamos com 10 mil de média por dia consolidado. Nesses 10 mil, você consegue conceder o benefício por volta de 7.000. Então a gente já está no pico da montanha e vamos começar a descer."

"A gente entende que, em novembro e dezembro, já tem mais oferta de perícia do que a necessidade de perícias", complementa.

Na avaliação do secretário do Regime Geral da Previdência Social, Adroaldo da Cunha, nos próximos meses será possível reduzir o número progressivamente em 100 mil por mês.

Ele lembra que outra medida que pode ajudar é prorrogação automática de 30 dias do auxílio-doença, que pode ampliar a capacidade operacional do órgão, reduzindo o tempo de espera. "A ideia é reduzir gasto. Esse contato com as pessoas vai fazer potencialmente com que pessoas que já estejam curadas prefiram não prorrogar e voltar a trabalhar", afirma.

"Uma das queixas que muita gente faz é que gostaria de voltar a trabalhar e não consegue porque não tem a perícia de alta. Então, a cada 30 dias, se ela não se ela não pedir a prorrogação é porque ela está recuperada e pode voltar a trabalhar", conclui Cunha.

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