Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Com 'grande dia' e 'toc, toc', comunicação do governo Lula comemora ação da PF contra Carlos
Canais oficiais do governo federal fizeram referências irônicas a expressões ligadas a Bolsonaro
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Publicações nas redes sociais do governo Lula (PT) nesta segunda-feira (29) comemoraram ação da Polícia Federal que teve entre os alvos o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O perfil do governo federal no Instagram publicou uma imagem de uma mão batendo em uma porta e a mensagem "toc, toc, toc". Trata-se de uma referência a um discurso de Joice Hasselmann, que reproduziu em plenário, em 22 de junho de 2022, como teria sido a prisão do ex-ministro da Educação de Bolsonaro, Milton Ribeiro, naquele mesmo dia.
O perfil oficial da Secom (Secretaria de Comunicação Social), por sua vez, publicou uma imagem com o título "Grande dia! Só notícia boa!". A expressão tornou-se conhecida a partir de publicações de Bolsonaro nas redes sociais.
A gestão petista já fez publicações semelhantes em outras ocasiões. Em março do ano passado, a Secom ironizou a tentativa do governo Bolsonaro de trazer ilegalmente para o país R$ 16,5 milhões em joias sauditas.
"Fez uma viagem internacional e trouxe umas coisinhas? Siga as regras e não tenha problemas com a @ReceitaFederal", escreveu.
Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão para avançar na investigação sobre a atuação da chamada "Abin Paralela" no governo de Bolsonaro.
Na nova ação, a PF mira pessoas que foram destinatárias das informações produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência do governo federal.
Relatórios produzidos pela agência sob Bolsonaro e o uso do software espião First Mile estão no centro da investigação da PF.
Os investigadores afirmam que oficiais da Abin e policiais federais lotados na agência produziam monitoraram os passos de adversários políticos de Bolsonaro e produziram relatórios de informações "por meio de ações clandestinas" sem "qualquer controle judicial ou do Ministério Público".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters