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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ministro descarta reflexo de crise da Gol no turismo e elogia proposta de fundo

Celso Sabino defende medidas para minimizar custos das aéreas, como possibilidade de Fnac subsidiar querosene de aviação na Amazônia Legal

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Brasília

O ministro Celso Sabino (Turismo) não vê reflexos da crise enfrentada pela Gol no mercado do turismo nacional e defende medidas que possam ajudar as companhias aéreas a enfrentar o pós-pandemia, como o uso do Fnac (Fundo Nacional de Aviação Civil) como garantia em caso de inadimplência.

"O nosso mercado é excepcional. Nós temos mais de 100 milhões de brasileiros voando aqui. Quem é a companhia que não quer estar dentro desse mercado?", afirma.

Ministro do Turismo, Celso Sabino, em seu gabinete - Gabriela Biló /Folhapress

Ele ressalta que as companhias aéreas "foram muito machucadas no período da pandemia no mundo todo."

"No Brasil, diferente do resto do mundo, não houve subsídio, não houve estímulo", afirma. "Nos Estados Unidos teve um forte subsídio às companhias aéreas e no Brasil não houve."

Ele cita os exemplos de Latam, que acabou de sair de um processo de recuperação judicial, e da Azul, que começou a registrar resultados positivos. "E a Gol entrou com esse processo. Nos Estados Unidos já conseguiu, acho, a liberação de mais de US$ 300 milhões. Eu acho que é mais do que o suficiente para que a companhia possa ampliar, inclusive, a sua operação aqui no Brasil."

Para Sabino, a utilização do Fnac como fundo garantidor ajudaria as empresas. "A discussão é para que o Fnac sirva como fundo garantidor de empréstimo, leasing para investimento, aquisição de aeronave, compra de motores, turbinas. O problema deles [das empresas] é realmente a garantia", complementa.

Outra medida, inserida na Lei Geral do Turismo, em tramitação no Senado, é permitir que o fundo também possa subsidiar o querosene de aviação na área da Amazônia Legal", diz. "É o lugar onde o combustível é mais caro no planeta", afirma. "Não vende querosene de aviação em Marte, mas acho que se vendesse ia ser mais barato do que no Acre."

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