Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Congresso Nacional

Ministros de Lula indicados para melhorar relação com Câmara miram Senado em 2026

André Fufuca (Esportes), Celso Sabino (Turismo) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) já discutem disputar o Senado

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Victoria Azevedo

Brasília

Os ministros André Fufuca (Esportes), Celso Sabino (Turismo) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), que foram indicados para a Esplanada de Lula (PT) para azeitar a relação do governo federal com a Câmara, já discutem a possibilidade de disputar vagas no Senado em 2026.

O primeiro poderá concorrer a uma cadeira pelo Maranhão, o segundo pelo Pará e o terceiro por Pernambuco.

Em 2022, um terço das 81 vagas para o Senado foram colocadas em disputa e, nas próximas eleições, os outros dois terços estarão em jogo.

Lula empossa os ministros indicados pelo centrão: Silvio Costa Filho, do Republicanos, e André Fufuca, do PP, aliado do deputado Arthur Lira. /Ricardo Stukert - 13.set.23/Divulgação Presidência

O governo Lula tem acenado ao centrão, com liberação de emendas e lugar no primeiro escalão, para garantir vitórias no Congresso. Reprodução Twitter/Cláudio Kbene-7.jul.23

Mesmo com o aceno para o centrão, parlamentares pressionam por mais mudanças e pedem uma minirreforma ministerial. Reuters/Adriano Machado-11.jan.23

A pressão do centrão garantiu a troca no Ministério do Turismo, e Daniela Carneiro deu lugar a Celso Sabino (União Brasil-PA). Folhapress/Gabriela Biló-18.jul.23

Apesar de ceder à pressão, Lula veta alguns pedidos; ele já afirmou que o Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, está blindado. Folhapress/Gabriela Biló-5.jul.23

Lula também já indicou que não negocia o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Wellington Dias (PT). Folhapress/Pedro Ladeira-20.jul.23

No dia 11 de julho, Lula disse que não negocia com o centro, mas com partidos políticos; o presidente também afirmou que a relação com o legislativo não é baseada no "dando que se recebe". Folhapress/Pedro Ladeira-20.jul.23

Aliado de Arthur Lira, que é líder do centrão e presidente da Câmara, Celso Sabino (União Brasil-PA) afirmou que o centrão não transmite mais uma ideia pejorativa e é sinônimo de ponderação em um ambiente político polarizado. Reprodução/

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