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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Presidente do Google vai à Parada Gay de SP neste ano

Nesta quinta (23), o STF formou maioria para enquadrar homofobia e transfobia na lei de crime de racismo

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São Paulo

A primeira Parada Gay realizada durante o governo de Jair Bolsonaro vai contar com um apoio de peso do setor privado. A manifestação, que acontecerá no dia 23 de junho, terá a presença de Fabio Coelho, presidente do Google no Brasil.

O executivo vai comparecer à marcha na avenida Paulista, em São Paulo, junto de sua mulher e da filha, além de um grupo de aproximadamente cem pessoas, entre funcionários e acompanhantes.

A gigante de tecnologia tem o hábito de prestigiar os eventos internacionalmente e de elaborar seus famosos Doodles, as logomarcas com ilustrações temáticas, em homenagem à luta contra a homofobia.

A informação da presença de Coelho na marcha foi confirmada pelo executivo à coluna nesta quinta-feira (23), no mesmo dia em que o STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para enquadrar a homofobia e a transfobia na lei do crime de racismo.

Homofobia Questionado sobre como foi tomada a decisão de manter apoio ao evento no Brasil, mesmo durante a gestão de um presidente conservador como Bolsonaro, que utilizou retórica homofóbica para se eleger, Coelho reitera que diversidade é uma bandeira no Google.

Orgulhoso Engajado, o executivo reforça a entonação ao se referir ao evento como parada do “orgulho”. E interpela com o dedo em riste: “orgulho”. Ao falar do assunto diversidade, Coelho relembra que, no dia 29 de janeiro, o Google preparou um Doodle para celebrar o Dia da Visibilidade Trans em homenagem a Brenda Lee, ativista brasileira pelos direitos LGBT.

Eletriza Companhias privadas respondem por 77% da distribuição energética no Brasil, ante a participação de 61% em 2017. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta, também, que 57% da energia provém do setor privado.

Luz Os leilões de energia dos próximos meses devem aumentar ainda mais a participação no setor, segundo a entidade.

Greve As federações de petroleiros FUP e FNP, que representam 18 sindicatos, já cogitam cruzar os braços após o fim das assembleias que votarão o acordo coletivo. A reunião de quarta (22) acabou sem consenso. Entre os pleitos, reposição da inflação no salário e manutenção de horas extras.

Buarque-se A conquista do Prêmio Camões turbina Chico Buarque nas playlists. “Apesar de você” é a música mais ouvida do artista na plataforma de streaming Deezer, nos últimos 12 meses.

Descola O governador João Doria aproveitou o evento de anúncio dos polos econômicos do estado nesta quinta (23) para reforçar sua posição antipetista. Mas também se descolou de Bolsonaro.

Prioridades “Não temos alinhamento com governo Bolsonaro. Temos com o Brasil”, afirmou a empresários e membros do governo no Palácio dos Bandeirantes.

Esqueceram de mim Ao anunciar o novo pacote de benefícios em São Paulo —que inclui “simplificação” e não “isenção fiscal”, conforme insistiu —Doria, o governador listou 11 setores da indústria como alvo. No início do mês, a previsão era de 10.

Esqueceram de mim 2 Após fazer mais estudos, um dos polos foi dividido em dois. O setor de biocombustíveis, cujas indústrias estão em Barretos, São José do Rio Preto, Araçatuba e Presidente Prudente, foi separado do petroquímico.

Come Voz ativa nos protestos na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Habib’s vai se recolher na manifestação bolsonarista de domingo (26). A rede de lanchonetes, também dona do Ragazzo, não programou ações políticas.

Quieto Em 2016, o grupo lançou campanha para convocar clientes a participarem dos atos contra o governo. Colocou adereços das cores verde e amarelo nas lojas, distribuiu cartazes e bottons aos que tinham “fome de mudança”.

Com Paula Soprana e Igor Utsumi

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