Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
À espera de eleição na Câmara, defensores da CPMF discutem mudar nome do imposto
Segundo um representante de empresários, pode chamar de Manoel ou Maria, mas vai ser sempre CPMF
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Enquanto torcem pela eleição de Arthur Lira para a presidência da Câmara na esperança de que o deputado, apoiado por Bolsonaro, abrirá as portas para a proposta de recriação da CPMF, empresários defensores do tributo andam se desentendendo. Eles ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre o nome que deveriam usar para fazer campanha pela volta do imposto do cheque.
Nas conversas que tiveram com o ex-secretário da Receita Marcos Cintra sobre o assunto nos últimos dias, alguns deles insistiram que devem chamar de imposto único, microimposto ou qualquer variação em inglês para apagar da opinião pública a lembrança do tributo impopular. Mas Cintra foi taxativo: "mudar nome é fugir do problema, melhor seria encarar e dizer abertamente que a CPMF foi um excelente imposto".
Luigi Nese, presidente da CNS (Confederação Nacional dos Serviços) e um dos maiores entusiastas da volta do tributo, concordou. Com argumentos óbvios ele explicou aos colegas que a base de tributação é a movimentação financeira, ou seja, o MF da sigla da CPMF. "Se quiserem, podemos chamar o imposto de Manoel ou Maria. Para a mídia é CPMF", disse.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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