Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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Luciano Hang tem divulgado novas contas no Twitter e no Facebook nos últimos dias, mas, até agora, tem poucos seguidores.
Desde que foi bloqueado nas duas redes sociais em julho do ano passado por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, o dono da Havan vinha usando o Instagram para fazer suas manifestações a favor do governo Bolsonaro, da liberação do porte de armas, da compra de vacina pelo setor privado, entre outras bandeiras.
A decisão judicial, que é parte do inquérito das fake news, também removeu perfis de outros aliados de Bolsonaro.
O Twitter tem uma nova conta com o nome do empresário, aberta no dia 27 de abril, com pouco mais de 400 seguidores e sem o ícone de verificação da plataforma. Na primeira publicação, Hang disse que o véio da Havan, como ele é conhecido na internet, voltou à rede social. "Sentiram a minha falta?", pergunta em uma das postagens.
A conta antiga de Hang segue fora do ar, com o aviso de que foi suspensa em resposta a uma demanda legal.
Já no Facebook, a nova página foi criada em 16 de abril e tem menos de cem curtidas e seguidores. O perfil anterior, com centenas de milhares de seguidores, permanece indisponível.
Segundo o STF, o processo corre em segredo de Justiça, e não é possível saber se houve liberação para que Hang retornasse às redes sociais.
Especialistas no setor avaliam que a ordem determinava a suspensão dos perfis usados por Hang na época da decisão, mas não proibia a presença dele nas redes sociais com novas contas.
Procurada, a assessoria de imprensa do empresário não se manifestou.
O Twitter diz que agiu em cumprimento à ordem recebida do STF, no ano passado.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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