Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte
Na Copa do Mundo, o grupo da morte está por perto
Alemanha e Holanda no pote 2 podem determinar novo grupo da morte
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Agora vai. No início da tarde desta sexta-feira (1º), conhecida também como Dia da Mentira (coincidência?), serão sorteados os grupos da Copa do Mundo do Qatar, a ser disputada no fim do ano.
E o primeiro tema para debate, lógico, será o grupo da morte. Adoramos um grupo da morte quase tanto quanto um bom filme de terror. É quase um "O Chamado", com algum espírito maligno olhando a tabela e ligando para o técnico para avisá-lo: "Sete dias", e depois desliga —se bem que entre o primeiro jogo e o terceiro deve rolar uns dez dias.
Para ganhar a alcunha de "morte", o grupo precisa ter elementos para eliminar um favorito, ou cabeça de chave, logo de cara.
Em 2018, quando a Fifa era amiguinha da Rússia, não teve um grupo que saltou aos olhos após o sorteio.
O querido oráculo enciclopédico vizinho de coluna PVC decretou após o sorteio daquele ano que não havia grupo da morte. Na prática, quem morreu cedo foi a Alemanha, eliminada na chave que classificou Suécia e México.
No Mundial disputado no Brasil teve um belo grupo da morte, com Itália, Inglaterra e Uruguai. E quem classificou em primeiro? Costa Rica, com os uruguaios em segundo. A partida da Itália contra o Uruguai, aliás, foi a última dos italianos em Copas. Foram amaldiçoados com a mordida de Suárez. Dez dias.
Após a definição dos cabeças de chave, entrei em um site nesta quinta (31) que permitia simulações dos grupos da Copa. Fiz umas sete tentativas, depois cansei. Em todas elas queria ver um Brasil x Alemanha.
Mas o simulador teimava em colocar quase sempre a Alemanha no grupo da Bélgica —o simulador não deve gostar dos alemães… ou dos belgas. Para o Brasil aparecia sempre Croácia ou Estados Unidos. Teve uma vez só que rolou uma Holanda.
Um grupo da morte em 2022 passa necessariamente por Alemanha ou Holanda, seleções de primeira num pote de segunda. Por sua vez, alemães e holandeses estão loucos para serem sorteados no grupo do Qatar, donos da casa e figurantes do pote 1.
Com o calor senegalês que deve fazer no Qatar, Senegal pode levar vantagem. Portanto, seria bom evitar a seleção que é campeã da África e que está no pote 3. Neste pote também tem a Polônia de Lewandowski e Paulo Sousa —ops, só Lewa. Paulo não vai para a Copa, foi para a Gávea.
E ainda tem a traiçoeira seleção de Gana no pote 4. Desconfio que a Copa-2022 pode ter várias surpresas.
O Brasil pode enfrentar dois europeus em seu grupo. Assim, poderia cair numa chave da morte com Alemanha, Polônia e Gana. Ou um Holanda, Senegal e Canadá… ou Costa Rica. A última vez que o Brasil caiu em um grupo da morte foi em 2010, com Portugal e a temida Costa do Marfim, de Drogba. Passaram brasileiros e portugueses. Drogba atendeu o telefone: "Dez dias".
Paulistinha
Existem ótimos ex-jogadores comentaristas/analistas na TV, existem os razoáveis, existem os péssimos. E existe Muller, que está na Record. Mas o Paulistinha está acabando, amém.
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