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Coluna assinada por Walter Porto, editor de Livros.

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W.E.B. Du Bois, teórico essencial do movimento negro, tem obras resgatadas

Sociólogo americano que precedeu Martin Luther King terá dois livros lançados por aqui

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O sociólogo W.E.B. Du Bois, um dos principais teóricos do movimento negro americano e fundador da NAACP, a maior organização de defesa dos direitos da comunidade negra naquele país, capturou a atenção das editoras brasileiras.

Ao menos dois lançamentos estão programados para este ano. Em março, a Veneta coloca nas livrarias “As Almas do Povo Negro”, obra de 1903 que mistura literatura, história e manifesto antirracista.

Apesar de ser talvez a obra mais famosa do autor, sua circulação é raríssima no Brasil —onde, aliás, Du Bois foi bem menos editado até hoje do que merecia, dado que foi referência para intelectuais como Martin Luther King, Angela Davis e James Baldwin.

Em meados do ano, a Perspectiva lança “Crepúsculo do Amanhecer: Ensaio para uma Autobiografia do Conceito de Raça”, obra em que o autor, nascido em 1868, decide investigar a questão racial retraçando as sua própria vida e história familiar.

O sociólogo e ativista americano W.E.B. Du Bois, em 1918 - Divulgação

EVOÉ No compêndio “100 Nomes da Edição no Brasil”, que acaba de sair pela Oficina Raquel, o jornalista Leonardo Neto não olha só para a história do mercado editorial. Ali, destaca também sete profissionais que representariam o futuro da edição no país. São Daniel Lameira, Felipe Brandão, Gil Sales, Henderson Fürst, Isabel Lopes Coelho, Larissa Caldin e Vagner Amaro.

JOVENS À VISTA De enfoques e perfis bem diversos, os sete editores têm em comum a pouca idade e alguma abordagem disruptiva no mercado, diz o autor, que é editor-chefe do site especializado PublishNews. “Ouvi muita gente das antigas para que me apontassem essas figuras proeminentes. São jovens profissionais com potencial para revolucionar o campo.”

O INFERNO E MARAVILHAS Dois olhares ainda inéditos de intelectuais relevantes para a pandemia de coronavírus já têm publicação garantida no Brasil antes mesmo de sair lá fora. “Doom”, livro do historiador Niall Ferguson sobre o que chama de “política das catástrofes”, sai pela Planeta no segundo semestre. E “Onde Eu Estou? Lições da Pandemia para Terrestres”, do antropólogo Bruno Latour, sai em maio pela Bazar do Tempo.

MOÇAS FEITO PASSARINHO A Relicário resgata este ano um clássico de Marguerite Duras sobre as angústias da escrita, chamado simplesmente “Escrever”. Esgotado há anos, o livro ganha novo prefácio e tradução de Luciene Oliveira.

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