Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus

"Pressa para a vacina não se justifica", diz Bolsonaro sobre imunizante contra a Covid-19

Segundo presidente, pandemia está chegando ao fim, apesar do aumento no número de casos e mortes

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse neste sábado (19) não ter pressa para comprar vacina contra a Covid-19, apesar de recente alta no número de casos e mortes provocadas pelo vírus.

“A pandemia realmente está chegando ao fim. Os números têm mostrado isso aí. Estamos com uma pequena ascensão agora, o que se chama de pequeno repique; pode acontecer. Mas pressa para a vacina não se justifica, porque você mexe com a vida das pessoas”, afirmou o presidente em entrevista concedida ao próprio filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (17) uma MP (Medida Provisória) que destina R$ 20 bilhões para o Ministério da Saúde, recursos que serão utilizados para a compra de vacinas contra a Covid-19.

“Não tenho pressa para gastar esse dinheiro”, declarou o presidente na entrevista veiculada neste sábado no canal de YouTube do filho.

Os recursos devem ser utilizados para financiar o plano nacional de imunização contra a Covid-19. Segundo o Palácio do Planalto, os R$ 20 bilhões cobrirão as "despesas com a compra das doses de vacina, seringas, agulhas, logística, comunicação e todas as despesas que sejam necessárias para vacinar a população".

Bolsonaro voltou a dizer que a vacinação será voluntária, apesar de o STF (Supremo Tribunal Federal) ter decidido nesta semana que deverá ser obrigatória.

O presidente argumenta que, para uma vacina ser usada no Brasil, precisa passar pelo crivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A Câmara aprovou nesta semana um projeto com regras mais flexíveis para que agência conceda autorização temporária de uso emergencial para importação e distribuição de vacinas contra o coronavírus.

A agência, segundo o projeto, tem que responder ao pedido de uso emergencial do imunizante em até cinco dias. Nesta segunda (14), a Anvisa informou que, assim que receber pedidos de fabricantes, decidirá sobre o caso em um prazo de até dez dias.

Além disso, para acelerar o processo, o texto aprovado pela Câmara permite que o uso emergencial seja chancelado pela agência desde que a vacina já tenha sido aprovada por órgãos de outros países, como FDA (Estados Unidos), EMA (União Europeia), PMDA (Japão), NMPA (China), HC (Canadá), MHRA (Reino Unido).

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas