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Com DNA corintiano, futebol do Brasil busca contra Espanha a final olímpica

Comandada por ex-técnico do time, seleção tem na França 11 jogadoras que vestem ou vestiram a camisa do alvinegro

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São Paulo

Ainda sem a craque Marta, a seleção brasileira feminina joga nesta terça-feira (6) pela classificação para a final das Olimpíadas de Paris.

A adversária é a favorita Espanha, atual campeã mundial e que tem no time a melhor jogadora do mundo, a meio-campista Aitana Bonmatí. A partida começa às 16h (de Brasília) no estádio Vélodrome, em Marselha.

Para superar a força espanhola, o técnico Arthur Elias aposta no DNA corintiano que levou para a seleção nestes Jogos.

O treinador Arthur Elias comanda a seleção brasileira feminina na vitória por 1 a 0 sobre a França em Nantes, nas quartas de final das Olimpíadas de Paris - Reuters

Das 18 convocadas, 6 atuam no Corinthians –atual tetracampeão brasileiro, atual campeão da Libertadores e reconhecidamente, já faz alguns anos, o melhor time do Brasil– e outras 5 já vestiram a camisa alvinegra.

O próprio Arthur Elias, que completou 43 anos nesta segunda-feira (5), alçou o Corinthians a essa condição. Em oito anos no clube, ganhou 16 títulos, incluindo cinco Brasileiros e quatro Libertadores.

Deixou o time no segundo semestre do ano passado para assumir a seleção brasileira, até então dirigida pela sueca Pia Sundhage, desacreditada depois da eliminação na primeira fase na Copa do Mundo realizada na Oceania (Austrália/Nova Zelândia).

Elias teve alguns meses para testar jogadoras na seleção e, na convocação, apostou alto em jogadoras com as quais já trabalhou. E que podem oferecer a vantagem do entrosamento, pois meia dúzia delas se vê no dia a dia.

Defendem o Corinthians as laterais Tamires e Yasmin, as volantes Duda Sampaio e Yayá e as atacantes Gabi Portilho e Jheniffer.

São ex-atletas do time a zagueira Tarciane, que saiu neste ano para jogar no futebol dos EUA, a atacante Adriana, desde 2022 no Orlando (também dos EUA), a meia Ana Vitória, que joga na Europa desde 2019, a atacante Gabi Nunes, na Espanha desde 2021, e a goleira Tainá, que se transferiu em 2023 para o América-MG.

Provavelmente outra corintiana, a goleira Letícia "Lelê", titular do Brasil na Copa na Oceania, seria convocada, porém ela teve lesão séria no joelho, o que a impediu de ficar à disposição para Paris-2024.

Das citadas, começaram como titulares nas Olimpíadas, na vitória por 1 a 0 contra a Nigéria, Tarciane, Tamires, Duda Sampaio, Yayá, Gabi Portilho e Gai Nunes, a autora do gol brasileiro.

Yayá saiu do time por contusão, e na partida mais recente, o 1 a 0 nas quartas de final contra a anfitriã França, começaram jogando, entre corintianas e ex-corintianas, Tarciane, Yasmin, Duda Sampaio, Ana Vitória, Jheniffer, Gabi Nunes e Gabi Portilho (que fez o gol do jogo).

Gabi Portilho comemora seu gol no 1 a 0 do Brasil sobre a França nas quartas de final das Olimpíadas de Paris, no estádio La Beaujoire, em Nantes - AFP

Na primeira fase, a Espanha ameaçou a classificação do Brasil ao ganhar o confronto que encerrava o grupo por 2 a 0.

Com duas derrotas (a outra foi para o Japão, por 2 a 1, e a corintiana Jheniffer fez o gol brasileiro), a seleção de Arthur Elias contou com a vitória dos EUA sobre a Austrália para avançar com uma das duas vagas ofertadas aos terceiros colocados.

Na semifinal, o Brasil não terá a meia-atacante Marta, 38, expulsa justamente contra as espanholas. O cartão vermelho direto resultou em suspensão de dois jogos. Assim, a camisa 10 só retornará para o jogo do ouro ou do bronze.

Mesmo sem sua jogadora mais famosa e premiada (eleita seis vezes a melhor do mundo, a última em 2018), há confiança no grupo em recolocar o Brasil na disputa do ouro –em Atenas-2004 e em Pequim-2008, a seleção feminina ficou com a prata.

"Vamos acreditar, vamos confiar. A gente está na semifinal e vamos com tudo", afirmou Gabi Portilho, umas das corintianas que devem começar a partida.

A outra semifinal, também nesta terça-feira, às 13h, é entre EUA e Alemanha.

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