O terceiro livro da Coleção Folha O Melhor de Agatha Christie, que chega às bancas no próximo domingo (9), foi lançado em 1926 e se transformou no primeiro sucesso da escritora britânica.

Quarta obra da autora, “O Assassinato de Roger Ackroyd” é uma das 40 aventuras publicadas por ela com seu personagem mais marcante, o detetive Hercule Poirot.

No primeiro mês nas livrarias, o romance alcançou a marca de 80 mil exemplares vendidos no Reino Unido. Até o fim de 1927, um recorde de 2 milhões de cópias.

“O Assassinato de Roger Ackroyd” exemplifica como poucos o método de investigação de Poirot: determinar o horário aproximado do crime, estipular o raio de ação do assassino e listar as pessoas que estavam no local.

A partir daí, entrevista cada suspeito, dando atenção até a detalhes mundanos que não parecem ter qualquer ligação com o crime, até construir sua tese e apontar o culpado.

“O Assassinato de Roger Ackroyd” pode ter sido o primeiro best-seller de Agatha Christie, mas, com 60 milhões de exemplares, não aparece numa lista de seus cinco livros mais vendidos até hoje.

A venda total da autora é estimada em 4 bilhões de livros no mundo, desde 1920. “E Não Sobrou Nenhum” é apontado como o título mais vendido, com cerca de 100 milhões de exemplares. Lançado em 1939 no Reino Unido com o nome “Ten Little Niggers”, foi publicado por anos no Brasil como “O Caso dos Dez Negrinhos”.  

Nos Estados Unidos, virou “And Then There Were None”, pelo sentido pejorativo da palavra “nigger”. Em 1985, o título americano passou a vigorar em todos os países.

Há três livros que passam dos 90 milhões de exemplares: “O Misterioso Caso de Styles” (1920), “Assassinato no Expresso Oriente” (1934) e “Morte no Nilo” (1937). Completando um “top cinco” dos best-sellers está “Cai o Pano” (1975), que encantou mais de 80 milhões de fãs com o relato do último caso de Poirot. 

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