Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Regine (1929 - 2022)

Morre Régine, atriz, cantora e rainha de um império da noite em Paris, aos 92 anos

Símbolo da vida noturna francesa, ela foi proprietária de até 22 discotecas com seu nome espalhadas pelo mundo

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

AFP

A cantora e atriz Régine, rainha da noite de Paris durante décadas, com casas noturnas na França e no exterior, morreu neste domingo aos 92 anos. "Régine nos deixou tranquilamente neste 1º de maio às 11h", anunciou sua neta, Daphné Rotcajg.

A cantora e atriz Régine em 1978 - AFP

"A rainha da noite parte, encerra uma longa e grande carreira", escreveu o humorista Pierre Palmade, amigo íntimo de Régine, em um comunicado divulgado a pedido da família. "Foi uma grande honra poder me despedir dela", acrescentou, antes de destacar que "por mais de 30 anos ela fez estrelas de todo o mundo dançarem em suas casas noturnas."

O cantor francês Renaud, que escreveu várias canções para Régine, a considerava a última representante histórica da canção francesa, conhecida sobretudo por "La Grande Zoa", "Azzurro", "Les P'tits Papiers" e "Patchouli Chinchilla".

Ela foi proprietária de até 22 discotecas com seu nome em todo o mundo, começando pela lendária Chez Régine, em Paris. Também teve casas noturnas em Nova York, Miami, Los Angeles e no Rio de Janeiro.

O nome virou "símbolo das noites selvagens até a madrugada, com ela dançando na pista até a hora de fechamento", recorda Pierre Palmade no seu texto.

Régina Zylbergerg nasceu em 26 de dezembro de 1929 em Anderlecht, na Bélgica, filha de pais judeus poloneses. Em 1941, em Aix-en-Provence, no sul da França, ela escapou da deportação graças aos franceses não judeus.

Ela também trabalhou no cinema, em filmes como "Jogo do Massacre", de Alain Jessua, "Roberto e Roberto", de Claude Lelouch, e "Golpe de Tiras", de Claude Zidi.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas