Rita Lee já sabia o epitáfio que queria em sua lápide depois que morresse
Maior ícone do rock brasileiro, cantora morreu aos 75 anos nesta segunda-feira, em São Paulo, ao lado da família
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Rita Lee, morta nesta segunda-feira (8) aos 75 anos, já sabia qual seria o seu epitáfio.
Em sua autobiografia, a cantora escreveu que seu maior gol foi ter feito um monte de gente feliz e que, quando morresse, cantaria para Deus: "Obrigada, finalmente sedada". Seu epitáfio, ela definiu, deveria ser o seguinte: "Ela não foi um bom exemplo, mas era gente boa".
O velório da cantora será aberto ao público, no Planetário do parque Ibirapuera. A cerimônia está marcada para quarta-feira, dia 10, das 10h às 17h, informou a família por meio de uma publicação na página da cantora no Instagram.
Reclusa nos últimos anos, a cantora recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, em abril de 2022, a doença teria entrado em remissão.
Antes, Rita Lee escreveu na autobiografia sobre sua morte, bem ao seu estilo: "Quando morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá. Fãs, esses sinceros, empunharão meus discos e entoarão ‘Ovelha Negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’."
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