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CEO da HBO pediu que perfis falsos rebatessem críticas feitas às séries do canal

Ex-funcionário acusa Casey Bloys de solicitar a executivos do canal que respondessem jornalistas no X, ex-Twitter

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São Paulo

O CEO da HBO, Casey Boys, é acusado por um ex-funcionário do canal, Sully Temori de ordenar a criação de perfis falsos nas redes sociais. A informação, segundo a revista Rolling Stone, consta nos documentos do processo de demissão injusta movido por Temori contra a emissora.

A informação é parte do argumento de que Temori, antigo assistente executivo do canal, sofreu assédio moral durante sua rotina de trabalho na HBO. Os documentos incluem mensagens de texto de Bloys a outros dirigentes do canal, onde o executivo solicita a criação dos perfis para responder e criticar jornalistas que emitiram opiniões negativas sobre os lançamentos da emissora.

Casey Bloys, CEO da HBO - Reuters/Danny Moloshok

As mensagens envolvem sobretudo Bloys e Kathleen McCaffrey, vice-presidente de programação de séries dramáticas, que era quem recebia a maioria dos pedidos. O CEO enviava os links de publicações no X, o antigo Twitter, e solicitava a ela uma resposta indireta ao jornalista. McCaffrey, por sua vez, encaminhava o pedido a Temori.

Temori trabalhou na HBO entre 2015 e outubro de 2021. As mensagens que constam no processo foram coletadas entre junho de 2020 e abril de 2021. Entre as séries mencionadas por Bloys que foram criticadas por jornalistas, estão produções como "The Nevers" e "Perry Mason".

Bloys ainda é acusado no processo de instruir funcionários a responderem comentários negativos sobre sua administração em portais especializados, incluindo o Deadline Hollywood. As declarações, feitas na seção de comentários, incluem elogios à figura do executivo e críticas a repórteres dos veículos.

Em resposta oficial ao caso, a HBO declarou que não comentaria o caso, mas também não questionou a legitimidade das publicações feitas no X.

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