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O que é erótico para um pode ser o grande horror de outro, afirma diretora de 'Saltburn'

Você quer fazer filmes que se conectem com a plateia e, para isso acontecer, o público precisa sofrer, diz Emerald Fennell

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São Paulo

Sucesso nas redes sociais, o filme "Saltburn" tem causado polêmica por causa das cenas de teor sexual e nudez.

Na produção, escrita e dirigida por Emerald Fennell, Oliver Quick, vivido por Barry Keoghan, sofre para se enturmar com os colegas endinheirados na Universidade de Oxford. Isso muda quando ele faz amizade com Felix Catton, papel de Jacob Elordi, um dos alunos mais ricos do lugar. O novo colega o convida para passar as férias na sua mansão, onde a relação dos dois avança e ganha tons perturbadores.

Cena do filme 'Saltburn', de Emerald Fennell - Divulgação

Para a diretora, que venceu o Oscar de roteiro com "Bela Vingança" em 2021, o calor da recepção do filme na internet é bom sinal. "Paixão é a coisa mais interessante sobre fazer cinema. Você quer fazer filmes que se conectem com o público e, para isso acontecer, o público precisa sofrer", disse ela, em chamada de vídeo.

"Todo mundo reage de forma visceral à resposta do outro. Isso é importante. É importante a gente reconhecer o quão diferente nós somos. Sentados juntos em uma sala escura, vemos que a cena mais erótica possível para uma pessoa pode ser o grande horror de outra", acrescentou.

As cenas polêmicas de "Saltburn" surgem na tela como pequenos momentos de clímax do que a cineasta define como uma história de amor sobre sedução. Essa atração, no caso, acontece em direção às elites mais tradicionais, aquelas acostumadas há tanto tempo com a riqueza que suas vidas pacatas se tornam um luxo por si só.

Fennell diz ter se inspirado em livros como "O Morro dos Ventos Uivantes", de Emily Brontë, e "Rebecca, A Mulher Inesquecível", de Daphne Du Maurier, clássicos britânicos do gênero que lidam com a decadência da aristocracia por meio de histórias de amor complicadas.

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