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Presença no escritório será levada em conta em avaliação de desempenho no Google, diz jornal

Big tech exige que maioria dos funcionários trabalhem presencialmente três dias por semana

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São Paulo

Em um esforço de incentivar a volta ao trabalho presencial, o Google vai levar em conta nas avaliações de desempenho dos funcionários os registros de frequência no escritório —e até enviar lembretes quando houver ausências frequentes.

Segundo o jornal The Wall Street Journal, a Alphabet, empresa controladora do Google, também vai autorizar novas solicitações para trabalhar remotamente em tempo integral apenas em caráter excepcional.

A maioria dos funcionários já segue a política de trabalho híbrido do Google, que exige cerca de três dias de trabalho no escritório por semana, escreveu a diretora de pessoal Fiona Cicconi em um email obtido pelo jornal americano. A mensagem anunciando as mudanças foi enviada na quarta-feira (7).

O Google traça planos para trazer os funcionários de volta ao escritório três dias por semana desde abril de 2022 - Getty Images

No texto, Fiona diz que a empresa ouviu dos "Googlers", como são chamados os funcionários, que os que passam pelo menos três dias por semana no escritório se sentem mais conectados a outros "Googlers". Para ela, "não há dúvida de que trabalhar juntos na mesma sala faz uma diferença positiva".

Nesta semana, porém, os funcionários não puderam ir aos escritórios do Canadá e da costa leste dos EUA, em razão da fumaça de centenas de incêndios florestais na região.

Desde 2021, o Google investe para a retomada do trabalho presencial. Amazon, Walt Disney e Apple também tentam incentivar os funcionários a voltarem aos escritórios. A Tesla chegou a pedir que os empregados que retornassem ao escritório ou deixassem a empresa.

"Se você não aparecer, vamos supor que se demitiu", disse Elon Musk em um e-mail em junho, exigindo pelo menos 40 horas por semana no escritório.

No entanto, muitos profissionais são resistentes às medidas, inclusive no Brasil. Um levantamento da Mercer Brasil, feito em novembro passado, aponta que 76% das empresas ainda se sentem inseguras quanto à perda de produtividade no trabalho híbrido ou totalmente remoto. A pesquisa também mostra que 7 em cada 10 funcionários gostariam de se manter o trabalho híbrido.

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