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Descrição de chapéu Lojas Americanas

Sicupira e filho de Jorge Paulo Lemann deixam conselho da Americanas

Troca do colegiado foi deliberada em plano de recuperação judicial da varejista

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São Paulo

A partir desta quinta-feira (5), Carlos Alberto Sicupira e Paulo Alberto Lemann não fazem mais parte do conselho de administração da Americanas.

Beto Sicupira é, ao lado de Jorge Paulo Lemann (pai de Paulo Alberto) e Marcel Telles, parte do grupo dos maiores acionistas da varejista em crise, com 49,24% do capital.

Da esq. para a dir, o trio de bilionários da LTS Investments, Beto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles.

A mudança já estava acordada desde 2023, como parte do plano de recuperação judicial da companhia. Os novos membros do conselho também já haviam sido definido nas negociações com credores.

São eles: Luiz Fernando Edmond (ex-CEO da Alpargatas e da Anheuser-Busch), Yuiti Matsuo Lopes (LTS Investments, ex-Goldman Sachs e ex-conselheiro da Light), Paula Cardoso Florez Chaves (ex-CEO da Redecard e sócia do Itaú-Unibanco) e Maria Rita Coutinho (ex-diretora executiva do Walmart - Sam’s Club China e sócia da Ollive Assessoria no Brasil).

Da composição antiga, restam Eduardo Saggioro Garcia, sócio da LTS Investments, Vanessa Claro Lopes, que participou do comitê de auditoria da Americanas durante apurações sobre as fraudes contábeis da companhia, e Cláudio Moniz Barreto Garcia, ex-conselheiro da AB Inbev.

O novo conselho terá mandato unificado de dois anos, ou seja, vigora até 5 de setembro de 2026, com possível recondução por igual período.

Dos três sócios majoritários, Sicupira foi quem participou da história da empresa mais de perto, tendo atuado como presidente do conselho de administração e diretor-presidente no passado.

Em janeiro de 2023, a Americanas anunciou ao mercado "inconsistências" contábeis no montante de R$ 20 bilhões no balanço da companhia. Posteriormente, verificou-se que o total de dívida supera os R$ 50 bilhões.

No mesmo mês, a companhia entrou com pedido de recuperação judicial, aprovado em dezembro passado.

Na semana passada, outra fase da recuperação antecedeu a troca do conselho. No dia 26 de agosto, as ações da Americanas na Bolsa de Valores foram agrupados na proporção de 100 para 1, de forma a reduzir a volatilidade da cotação e, ao mesmo tempo, aumentar seu valor para estimular a negociação.

O plano de recuperação havia determinado que, dez dias após o agrupamento, seria efetivada a troca no conselho.

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