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Descrição de chapéu Venezuela

EUA impõe sanções a subordinados de Maduro acusados de torturar e matar

Medida aumenta a pressão americana sobre o governo do ditador Nicolás Maduro

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Washington | Reuters

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções a funcionários de segurança da Venezuela e ao chefe da petrolífera estatal PDVSA nesta sexta-feira (15). Esse é mais um capítulo da pressão americana feita ao ditador venezuelano, Nicolás Maduro.  

“Estamos aplicando sanções a autoridades encarregadas do aparato de segurança e inteligência de Maduro, que sistematicamente violam os direitos humanos e suprimem a democracia, inclusive por meio de tortura e outros usos brutais da força”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin

Nicolas Maduro (C) acompanhado por sua esposa Cilia Flores (CL), a Vice-Presidente Delcy Rodriguez (L), e funcionários de seu governo no Palácio Municipal na cidade de Bolívar, na Venezuela. - Zurimar CAMPOS - 15.fev.18 / Presidência venezuelana / AFP

A lista de alvos inclui Rafael Bastardo, que autoridades dos EUA dizem ser o chefe de uma unidade de polícia responsável por dezenas de execuções extrajudiciais em ataques noturnos feitos por mascarados em nome de Maduro.

Outros nomes são Iván Dala, comandante da Guarda Presidencial de Maduro, acusado de torturar opositores e cometer outros abusos de direitos humanos; Manuel Figuera, diretor do Serviço Nacional de Inteligência venezuelano, e Hildemaro José Mucura, primeiro comissário do serviço.

Washington não reconhece como legítimo o governo de Maduro e apoia o líder da oposição, Juan Guaidó, que se declarou presidente encarregado em janeiro e foi reconhecido por 50 países.

Guaidó promete acabar com a crise econômica na Venezuela, que provocou o êxodo de cerca de 2,3 milhões de pessoas desde 2015, segundo a ONU. A equipe de Guaidó anunciou ter recolhido mais de US$ 100 milhões em ajuda, nas últimas três semanas.

No sábado (16), há previsão de que aviões militares dos EUA entreguem 200 toneladas de ajuda humanitária na fronteira entre Colômbia e Venezuela. A informação é de uma autoridade dos EUA.

O enviado especial do governo americano na Venezuela afirmou que o esforço de ajuda está sendo coordenado com a equipe da oposição, mas disse que não haverá esforços para forçar a entrada dos suprimentos na Venezuela.

Um outro carregamento de suprimentos, oferecido pelos Estados Unidos e pela Colômbia, chegou à cidade fronteiriça de Cúcuta na semana passada, onde está sendo mantida em armazéns. 

Juan Guaidó disse numa manifestação na terça-feira (12) que a ajuda humanitária entrará no país no dia 23 de fevereiro.

Buscando fortalecer o apoio ao oposicionista, os Estados Unidos disseram que tentarão canalizar a ajuda para a Venezuela via Colômbia e possivelmente pelo Brasil. Maduro chamou a ajuda de um "show orquestrado pelos Estados Unidos" e nega qualquer crise. 

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