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Assembleia reelege Cyril Ramaphosa como presidente da África do Sul

Ele teve o nome confirmado pelo Legislativo duas semanas após seu partido vencer as eleições

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Cidade do Cabo | AFP e Reuters

A Assembleia Nacional da África do Sul reelegeu nesta quarta-feira (22) Cyril Ramaphosa para um novo mandato de cinco anos como presidente do país, duas semanas após a vitória de seu partido nas eleições legislativas. 

A medida era considerada uma mera formalidade, já que a sigla de Ramaphosa, o CNA (Congresso Nacional Africano), conta com 230 das 400 cadeiras da Casa e ele era o único candidato na disputa. 

Cyril Ramaphosa agradece o Parlamento após ser reeleito presidente da África do Sul - Sumaya Hisham/Reuters

CNA comanda o país desde o fim do apartheid, em 1994, e teve 57,5% dos votos na votação de 8 de maio —seu pior resultado em 25 anos.  

"Eu declaro Cyril Ramaphosa devidamente eleito presidente da República da África do Sul", disse o presidente do Tribunal Constitucional, Mogoeng Mogoeng, responsável por presidir a votação dos deputados. 

Já o vice-presidente, David Mabuza, anunciou nesta quarta que não assumirá nem seu cargo e nem sua cadeira na Assembleia até esclarecer as acusações de corrupção que pesam contra ele.

Outros deputados que estão sendo investigados também anunciaram que não vão assumir seus cargos, a maior parte deles ligados ao ex-presidente Jacob Zuma.    

Segundo a lei sul-africana, cabe a Assembleia eleger o presidente do país, que exerce as funções de chefe de Estado e de governo. 

O presidente reeleito, que deverá anunciar seu novo governo nos próximos dias, prometeu limpar o partido e o Estado da corrupção e reviver a economia do país.

"Eu serei um presidente para todos os sul-africanos e não apenas um presidente para o CNA. Nós recebemos essa responsabilidade de transformar nossas bases para reviver nossa economia e criar empregos", disse ele após a escolha. 

Ramaphosa tomará posse no próximo sábado (25) para seu novo mandato de cinco anos.

Ele está no comando do país desde fevereiro de 2018, quando foi escolhido pelo Parlamento para substituir  Zuma, que renunciou ao cargo para não sofrer o impeachment após uma série de acusações de corrupção.  

No fim de 2017, Ramaphosa já tinha vencido uma disputa interna pelo comando do CNA contra Nkosazana Dlamini-Zuma, ex-mulher e favorita de Zuma para sucedê-lo na Presidência. 

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