Manifestantes e polícia se enfrentam em novo protesto em Hong Kong
Ato faz parte de mobilizações antigoverno mirou 'comerciantes paralelos' da China
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Manifestantes e a polícia se enfrentaram neste sábado (13) em Hong Kong em um novo protesto contra o governo pró-Pequim e a China continental.
A polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes contra manifestantes mascarados em Sheung Shui, depois que milhares se mobilizaram contra os chamados “comerciantes paralelos”.
O protesto tinha como alvo exatamente esses comerciantes chineses que atravessam a fronteira para fazer compras no distrito honconguês de Sheung Shui e depois retornam para a China para revender os produtos –em Hong Kong não há taxas para a venda.
Essa atividade é fonte de tensões com os residentes locais. "A zona se transformou em um lugar a serviço dos comerciantes paralelos e não dos residentes locais", disse à agência AFP um dos manifestantes, Siu Hok-yan, 74.
A maioria das lojas de Sheung Shui fechou antes do início do protesto. Os manifestantes, então, obrigaram o fechamento daquelas que ainda permaneceram abertas, segundo imagens das televisões locais.
A ex-colônia britânica enfrenta há semanas sua pior crise da história recente, com grandes manifestações, que em alguns casos se transformaram em violentos confrontos ente policiais e uma minoria mais radical.
Os protestos começaram por causa de um projeto de lei, que depois foi anulado, que permitiria extradições para a China continental. O movimento, no entanto, se ampliou para reivindicar reformas democráticas e o fim da corrosão das liberdades no território semi-autônomo.
Essa crise –durante a qual a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, e os manifestantes invadiram o Parlamento local– é o maior desafio que as autoridades de Pequim já enfrenaram desde 1997, quando Hong Kong voltou ao seu controle.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters