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Naufrágio de barco com imigrantes africanos no México deixa dois mortos

Primeiro corpo encontrado foi de camaronês de 39 anos; uma pessoa ainda está desaparecida

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AFP

O corpo de um imigrante camaronês de 39 anos foi encontrado nesta sexta-feira (11) em uma praia do México após uma embarcação com imigrantes africanos naufragar. Horas mais tarde, outro corpo foi encontrado, a 300 metros do local do primeiro.

Oito pessoas foram resgatadas com vida, mas ainda há um desaparecido.

A tragédia ocorreu de manhã no estado de Chiapas (sul do país), quando a embarcação em que os migrantes viajavam virou na altura de Porto Arista, no município de Tonalá.

Corpo de imigrante camaronês em Puerto Arista, estado de Chiapas, no México - Jacob Garcia/Reuters

Embora a maioria dos migrantes que atravessam o México para chegar aos Estados Unidos sejam de origem centro-americano, cada vez se registra maior presença de pessoas de países africanos como Camarões, República Democrática do Congo ou Eritreia, que fazem longas viagens passando pela América do Sul.

As pessoas resgatadas —sete homens e uma mulher, todos maiores de idade— foram levadas ao hospital, onde recebem assistência médica, jurídica e psicológica. 

Os fluxos migratórios que cruzam o território mexicano para entrar ilegalmente nos Estados Unidos são uma fonte de tensão nas relações entre Washington e o México.

Em junho, o presidente americano, Donald Trump, ameaçou impor tarifas alfandegárias às exportações mexicanas se o país vizinho não freasse a passagem de imigrantes em situação ilegal, principalmente guatemaltecos, hondurenhos e salvadorenhos.

Em resposta, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, deslocou 21 mil soldados, 6.000 em sua fronteira sul —local de chegada da maioria dos imigrantes ilegais— e 15 mil no norte, onde ficam os 3.200 quilômetros de fronteira com os Estados Unidos.

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