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British e outras empresas aéreas suspendem voos para a China por coronavírus

United, Cathay e Air Canada estão entre empresas que cancelaram ou reduziram viagens

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Reuters

Companhias aéreas anunciaram a suspensão total ou parcial de voos para a China devido ao surto de coronavírus no país asiático.

British Airways, United, Air Canada e Cathay Pacific avisaram que vão, temporariamente, cancelar ou reduzir a quantidade de voos para cidades como Pequim e Xangai.

Nesta quarta-feira (29), a British Airways anunciou que suspendeu todos os voos diretos com chegada e partida da China continental, após um alerta do Reino Unido sobre viagens ao país durante o surto de coronavírus

Tripulação da Thai Airways desinfeta cabine de aeronave por causa do surto de coronavírus - Athit Perawongmetha/Reuters

A empresa informou que os cancelamentos têm efeito até o dia 31 de janeiro, enquanto a situação é analisada. O sistema de reservas do site, porém, não mostra nenhum voo direto saindo de Londres para Pequim e Xangai antes de março. 

 

A indonésia Lion Air, que até agora cancelou seis voos para a China, informou que suspenderá todas as viagens com destino ao país a partir de fevereiro.

Na terça (28), algumas empresas aéreas haviam feito anúncios semelhantes. A americana United suspendeu 24 voos com destino a Pequim, Xangai e Hong Kong entre 1º e 8 de fevereiro, alegando queda na demanda.

A finlandesa Finnair avisou que suspenderá os voos entre Helsinque e as cidades chinesas de Nanjing e Pequim de fevereiro até o fim de março

No mesmo dia, a Air Canada afirmou que cancelará voos selecionados para acomodar capacidade e demanda, e a Cathay Pacific, de Hong Kong, anunciou que vai reduzir progressivamente em 50% seus voos de e para a China continental, de 30 de janeiro até o fim de março, alinhada com diretrizes do governo e com as demandas do mercado.

A Air India vai cancelar seus voos partindo de Mumbai e de Déli para Xangai de 31 de janeiro a 14 de fevereiro.

A sul-coreana Air Seoul também suspendeu todos os voos para a China.

Outras empresas aéreas que mantiveram os voos tomaram medidas para tentar proteger a tripulação e os passageiros.

A China Airlines, de Taiwan, suspendeu refeições quentes, cobertores e jornais a bordo. A Thai Airways está usando um spray desinfetante nas cabines em todos os voos que voltam da China.

A Tailândia, segundo país mais afetado pelo surto, registrou 14 pessoas infectadas com o vírus até o início da manhã desta quarta.

A Singapore Airlines permitiu que sua tripulação use máscaras nos voos.

Uma redução das viagens aéreas para a China deve atingir a indústria de aviação. Em 2003, o surto de Sars fez encolher em 45% a demanda de passageiros na Ásia. 

O coronavírus matou mais de 130 pessoas na China até agora.

Também nesta quarta, o governo do Cazaquistão, que faz divisa com a China, anunciou a suspensão de todas as formas de transporte de passageiros para o país e a emissão de vistos para cidadãos chineses.

Os ônibus que circulam entre os dois territórios já foram cancelados, os trens pararão a partir de 1º de fevereiro, e os voos, a partir de 3 de fevereiro.

O país não registrou casos do vírus, mas isolou dezenas de pessoas que retornaram da China com sintomas de infecção respiratória e estão realizando exames adicionais.

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