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Protestos voltam a ficar violentos no Chile e número de mortos sobe para 4 em 2020

Torcidas organizadas participam de manifestações depois da morte de um membro

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Santiago | AFP

Um jovem morreu nesta sexta-feira (31) depois de levar um tiro na cabeça, elevando para quatro o número de mortos nos últimos três dias de violentos protestos no Chile.

O estudante de 24 anos foi baleado na noite de quarta-feira (29) na comuna de Padre Hurtado, ao sul de Santiago, sendo levado em estado grave para um hospital, onde morreu dois dias depois. Outro jovem morreu baleado na mesma manifestação.  

O incidente ocorreu durante um protesto pela morte de um torcedor do clube de futebol Colo-Colo, atropelado na terça-feira (28) por um caminhão da polícia em meio a confrontos entre torcidas organizadas e agentes de segurança do lado de fora do estádio da equipe em Santiago.

Polícia e manifestantes entram em conflito durante protestos em Santiago, no Chile - Javier Torres/AFP

Membros de torcidas organizadas do Colo-Colo, Universidad de Chile e Universidad Católica foram para a Praça Itália com camisas e bandeiras de seus times para protestar. Alguns entraram em confronto com a polícia nas ruas próximas.

No norte do país, torcedores do Coquimbo Unido interromperam o jogo da equipe contra o Audax Italiano, pela segunda rodada do campeonato chileno, atacaram policiais e destruíram as câmeras da emissora que transmitia a partida.

Também nesta sexta-feira um homem morreu durante um incêndio em um supermercado em Santiago.

A morte aconteceu quando um grupo saqueou e incendiou o supermercado no início da manhã na populosa comuna de San Ramón, no sul da capital. 

Manifestações violentas haviam diminuído no Chile, mas nas últimas duas noites foram registrados saques a supermercados e ônibus incendiados, elevando a 32 o número de vítimas fatais desde a onda de manifestações que acontece no país nos últimos meses.

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