Hong Kong registra novos protestos pró-democracia, e polícia prende 200
Detenção de ativistas reacendeu movimento, que havia arrefecido devido à pandemia
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Autoridades de Hong Kong prenderam mais de 200 pessoas durante protestos pró-democracia, informou a imprensa local nesta segunda (11), após uma manifestação em um shopping tomar as ruas da cidade.
Centenas de policiais foram acionados para dispersar os ativistas no domingo (10), trazendo à memória as cenas por vezes violentas dos protestos que agitaram durante vários meses no ano passado o território autônomo controlado pela China.
Diversos veículos de comunicação citaram fontes segundo as quais mais de 200 pessoas foram presas.
A polícia, por sua vez, disse que não podia confirmar os números. As autoridades de saúde disseram que 18 pessoas foram levadas a hospitais da cidade.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram policiais empurrando repórteres e usando spray de pimenta para dispersar manifestantes. Há também cenas de ativistas sendo jogados no chão e de pessoas sangrando.
A polícia disse ter detido o parlamentar oposicionista Roy Kwong por “conduta desordeira em espaço público”. Imagens mostram ele sendo derrubado no chão e cercado por policiais.
Ele chegou a ser levado ao hospital.
ONDA DE PROTESTOS
Desde junho de 2019, milhares de moradores de Hong Kong têm participado de protestos contra o que veem como uma ingerência indevida da China continental nos assuntos da cidade. Em várias ocasiões, as manifestações terminaram em violência.
O movimento arrefeceu nos últimos meses, em meio às medidas que proíbem aglomerações para tentar controlar o avanço da pandemia do novo coronavírus. Mas a detenção de ativistas pró-democracia em meados de abril reacendeu a insatisfação popular.
O governo local, alinhado ao regime de Pequim, trata as demandas de seus opositores com desdém e reprime manifestações.
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