Reações à morte de Marielle refletem a polarização ideológica, diz leitor
Em rede social, desembargadora afirmou que vereadora 'estava engajada com bandidos'
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Marielle Franco
Uma desembargadora praticamente culpa, em uma rede social, a vereadora Marielle Franco pelo próprio assassinato e, depois, afirma que nem sequer tinha ouvido falar da vítima e se baseou em informações que leu no texto de uma amiga. Uma deputada, na Câmara dos Deputados, diz que as balas foram azeitadas pelo golpe. São exemplos de como a polarização ideológica obscurece o raciocínio e de que a educação formal não garante a competência moral. É triste que muitos se informem e pensem como elas.
Aluisio Serodio, médico e professor da Unifesp (São Paulo, SP)
Marielle foi covardemente assassinada não por ser negra, homossexual e favelada, mas sim por estar ameaçando poderosas organizações criminosas. Fosse branca, heterossexual e rica, ela seria assassinada da mesma forma. O PSOL, partido com pouca significância, está vergonhosamente explorando politicamente o acontecido. Seguindo nessa intensidade, em breve acusarão a CIA de envolvimento no caso.
Geraldo Siffert Junior, médico (Rio de Janeiro, RJ)
O artigo de Vinicius Torres Freire foi o que tratou mais a fundo da abrangência do “Estado do crime” em nosso país. A paralisia nacional nos impede de ter a consciência de que o crime já se institucionalizou. A situação é gravíssima e não é de hoje. Mas, como sempre, andamos aos solavancos, enquanto inocentes pagam com as suas vidas por essa letargia e por promessas vãs dos governantes.
Paulo Matsushita, servidor público federal (Jundiaí, SP)
Que alívio ler nesta segunda-feira (19) a coluna de Celso Rocha de Barros e constatar que existe jornalista honesto e que não tem medo —condições necessárias na profissão— de “gente bem ruim, gente bem armada”. “Gente que matou Marielle põe para correr a elite da bancada da bala” é o título que sua coluna merece. Parabéns.
Ana Rita Leite Feitosa (São Paulo, SP)
Previdência
Sobre o editorial “Mais Uma Batalha”, deve-se ter em mente que São Paulo compromete apenas 36,9% de sua receita corrente líquida com todas as despesas com pessoal, afastando o discurso do Executivo de que “falta saúde e educação” em virtude dos gastos com os servidores e sua Previdência. Cerca de 40% dos servidores em atividade ingressaram na prefeitura após 2003 e não teriam direito à aposentadoria com paridade. Tais aposentados receberam, nos últimos 15 anos, reajustes anuais de 0,01%.
Cássio Vieira Pereira dos Santos, presidente da Fasp (Federação das Associações Sindicais
e Profissionais da Prefeitura de São Paulo)
Geraldo Alckmin
Confio no governador Geraldo Alckmin (“Não vou brigar com o PT, vou olhar para o futuro”). Ele é coerente e, embora não tenha carisma, sempre fala baseado em números, exemplos e realizações. Não procura convencer usando apenas o gogó, nem salientando suas convicções pessoais. Se eleito, acredito que será um grande presidente e ideal para o momento.
Galdino Assis (Rafard, SP)
João Doria
Quem muito fala muita besteira fala. João Doria, tentando justificar a sua saída precoce da prefeitura, afirmou: “São Paulo não perde um gestor. São Paulo ganha dois gestores. Um no governo e outro na prefeitura”. Ele quis dizer que, até então, São Paulo não tinha dois gestores, ele próprio e Geraldo Alckmin? Qual dos dois não era um gestor?
Antonio Pedro da Silva Neto (São Paulo, SP)
Imposto de Renda
Excelente a explicação acerca do PGBL (“Leão morde o resgate do PGBL”). Marcia Dessen faz uma explanação muito didática e objetiva, de forma que o leitor, mesmo se não tiver grande conhecimento sobre o assunto, poderá compreendê-lo com facilidade.
Nelson Marcelino (São Paulo, SP)
Contaminação
A Noruega é famosa pelo nível de vida de seus habitantes, pela educação deles e pelo respeito ao meio ambiente. Mas, quando investe em países como o Brasil, onde tudo é na base do jeitinho, contamina a água de Barcarena? A empresa Norsk Hydro pedirá desculpas, mas a coisa errada já foi feita.
Zureia Baruch Jr. (São Paulo, SP)
Segurança
Brilhante o artigo de Alfredo Attié (“Os inimigos do povo”). Só faltou o essencial: ele diz que a solução da segurança e da violência está nas mãos da sociedade, mas não diz como deve agir essa sociedade, que é vítima diária da desumanidade dos bandidos. A sociedade assumirá o papel de polícia ou deverá catequizar os criminosos? Criticar eu também sei, mas, se não houver uma proposta concreta para colocar no lugar, de que servirá a crítica?
Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)
Kim Kataguiri
Simplesmente deplorável o artigo do não menos lamentável Kim Kataguiri. O jornal deve ser pluralista, democrático e estar aberto a todas as vertentes políticas e correntes de opinião, mas tudo tem limites. Kim não tem o menor conteúdo, lastro. Ele não passa de um oportunista, como é o MBL. Usar o concorrido espaço da Folha para fazer loas à campanha do ultrarreacionário dono da Riachuelo é um verdadeiro ultraje e desrespeito aos leitores e assinantes.
Renato Khair (São Paulo, SP)
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