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Leitores comentam afastamento de Witzel

Para leitor, esquerda na capital paulista deve se unir nas eleições

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Witzel
Tenho muitas restrições em relação ao governador Witzel, mas afastá-lo de forma monocrática é flagrante desvio de finalidade nos ritos democráticos ("Witzel recorre ao Supremo contra decisão que o afastou do cargo de governador do RJ", Poder, 31/8). A democracia tem que ter ritos para impedir os desmandos de um Executivo eleito nas urnas. Sem eles, qualquer governador ou prefeito fica à deriva. Além do mais, todos sabemos que o objetivo de afastá-lo é uma manobra para que o processo contra Flávio Bolsonaro se esvazie.
Rubens Moreira da Costa Júnior (São Paulo, SP)

Wilson Witzel durante entrevista na residência oficial do governo - Carl de Souza/AFP


Afastar governador por decisão monocrática e sem denúncia formalizada só se vê em ditaduras e regimes fascistas. No entanto, Witzel e o bolsonarismo são a mesma coisa. Que lutem.
Gabriel Nogueira (Niterói, RJ)

*

Toda secretaria de governo deveria ser permanentemente fiscalizada por uma controladoria independente do governo, autônoma e com quadro próprio de carreira. Ninguém nomeado pelo governo pode fiscalizar ("Controlador da Saúde fica sob risco após investigar irregularidades sob Witzel", Poder, 31/8).
José Padilha Siqueira Neto (São Paulo, SP)


Lula
"Constrangido, Lula reluta em apoio a Tatto para não melindrar Boulos" (Poder, 31/8). Infelizmente a realidade da esquerda em São Paulo --e provavelmente em todo o Brasil-- é a de um enfermo que agoniza. Quando foi governo, o PT teve a oportunidade de botar para correr todos os facínoras deste país, mas fez exatamente o mesmo que os anteriores e se lambuzou na corrupção. O PT depende de Lula para tudo. Sem ele o partido praticamente não existe. O que existe hoje é Lula, não o PT.
Pedro Henrique Alves Lopes (São Paulo, SP)

Lula, Fernando Haddad e Guilherme Boulos em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo - Eduardo Knapp/Folhapress


Lula constrangido? Não sabe do que se trata.
Lenise de Souza Ferreira (Joinville, SC)

*

Eu sou petista e esquerdista. Acho que agora é momento de a esquerda se unir. Seria melhor a esquerda ter um candidato único para concorrer à prefeitura da cidade de São Paulo. E penso que deva ser o Boulos. Nós não estamos esbanjando prestígio para sair com vários candidatos.
Maurício Borges (São Paulo, SP)

*

O único ponto do qual discordo nesta reportagem é porque dá a entender que o PSOL está alinhado ao PT. Isso não é consenso nem mesmo dentro do partido. São cada vez maiores os movimentos das correntes que desejam um PSOL mais protagonista e menos condescendente com um partido de "esquerda" como o Partido dos Trabalhadores.
Michael Luis da Rocha (Avaré, SP)


Aborto
"Nova portaria do governo obriga médico a avisar polícia quando mulher solicitar aborto por estupro" (Cotidiano, 28/8). Sou brasileira, médica e atuo no Canadá, onde o princípio de autonomia da mulher quanto à escolha de procurar os trâmites policiais e jurídicos é inalienável. O outro quesito de juramento que essa portaria fere é o de não causar dano ao paciente. Tanto a demora no procedimento quanto o oferecimento de ultrassom são um acinte à saúde mental de uma mulher em estado de vulnerabilidade. A orientação da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia é taxativa em não oferecer ultrassom.
Joema Felipe Lima (Toronto, Canadá)

Ato em defesa da legalização do aborto em Londrina (PR) - Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress

PCC
"PF faz megaoperação contra PCC em 19 estados do país com 1.100 policiais" (Cotidiano, 31/8). Boa notícia. E quando a Polícia Federal fará o mesmo com a máfia miliciana do Rio de Janeiro?
José Vanzo (Franca, SP)


Bolsonaro

No artigo "Nazistas, assassinos, abusadores, corruptos e milicianos estão no poder" (Cotidiano, 30/8), o articulista Antonio Prata usa um influente veículo de comunicação do país para desferir mentiras, calúnias e difamação contra o presidente do Brasil. Em artigo que publica na Folha de S.Paulo, culpa Jair Bolsonaro por todos os males que ocorreram no país desde sua eleição. Chega a insinuar que o governo é integrado por nazistas, assassinos, abusadores, corruptos, milicianos. Cada palavra é carregada de ódio. Quando algum gesto de Bolsonaro é considerado excessivo, vemos uma grande mobilização nas redes sociais, num sincronismo semelhante ao do Ballet Bolshoi. Este artigo é um dos exemplos mais incontestes de intolerância, de abuso e desrespeito. Para justificar as acusações absurdas, Prata se apoia em denúncias contra uma deputada que nunca fez parte do governo. É uma irresponsabilidade, é criminoso. Mas ninguém contesta, nem protesta. Democracia, senhor escritor, é a arte de conviver com os contrários. Respeitamos as ideias que se opõem às nossas. Respeitem o resultado das urnas, os 57 milhões de brasileiros que elegeram Jair Bolsonaro presidente deste país. É assim que construiremos a harmonia de que o Brasil precisa..
Fabio Faria, ministro das Comunicações (Brasília, DF)


Escolha infeliz
Em relação ao artigo "Uma escolha infeliz", de Sérgio Dávila (Tendências / Debates, 31/8), digo que Janio de Freitas é um ícone, mas não é um profissional em harmonia com o jornalismo empresarial. Basta lembrar sua afirmação, numa peça audiovisual recente, de que "o principal móvel do jornalismo empresarial não é informar, mas sim vender espaço para anúncios comerciais". Pano rápido.
Ayer Campos (Brasília, DF)

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Sim, a escolha foi infeliz. Mas o conteúdo é a mais cristalina verdade. O viés petista de Janio o impede de ver isso. Jamais escreve algo criticando qualquer medida ou falcatrua dos que estouraram o teto.
Peter Janos Wechsler (São Paulo, SP)

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Texto claro e objetivo! E errar faz parte da vida. E vamos lendo tudo que é o que interessa!
Herbert Tresoldi (São José dos Campos, SP)


Basta de queimadas


Se o governo federal não dá conta do problema, pois não lhe interessa acabar com ele, que pelo menos cada um faça a sua parte: não faça queimada! Já estou cansada de ter de lidar com essa situação todos os dias aqui na minha cidade.
Josiane Orsolino Massa Hierikim (Ribeirão Preto, SP)

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