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Descrição de chapéu Datafolha Pesquisa eleitoral

Datafolha: Paes segue em alta e vai a 59% no Rio; Ramagem tem 11%, e Tarcísio Motta, 6%

Prefeito cresce 8 pontos percentuais em menções espontâneas e chega a 39% das intenções de voto na modalidade

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Rio de Janeiro

Uma semana após o início da propaganda eleitoral na TV, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), mantém a liderança folgada com viés de alta nas intenções de voto para sua reeleição ao cargo, mostra pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Datafolha.

Ele tem 59% das intenções de voto, ante 56% registrados em levantamento do Datafolha há duas semanas e acima dos 53% em julho. O resultado garantiria a reeleição do prefeito no primeiro turno.

O prefeito Eduardo Paes (PSD) faz caminhada na zona norte do Rio de Janeiro em agenda de campanha para a reeleição - Divulgação/Campanha Eduardo Paes

Os principais adversários do prefeito seguem em empate técnico, mas com tendências de oscilações distintas. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) aparece com 11% das intenções de voto (tinha 9% há duas semanas e 7% em julho), enquanto o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) tem 6% (tinha 7% e 9% nos dois levantamentos anteriores).

A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Contratada pela Folha e pela TV Globo, a pesquisa do Datafolha, registrada no TSE sob o número RJ-07390/2024, ouviu 1.106 eleitores de terça-feira (3) até esta quarta-feira (4).

Atrás dos três, aparecem estagnados o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), com 2%, e o deputado federal Marcelo Queiroz (PP), Cyro Garcia (PSTU), Juliete Pantoja (UP) e Carol Sponza (Novo), com 1%. Henrique Simonard (PCO) foi citado, mas não alcançou 1%.

O avanço do prefeito no eleitorado é ainda maior na pesquisa espontânea, em que o entrevistado declara seu voto sem que lhe sejam apresentadas as opções.

O prefeito subiu de 31% para 39% das menções em duas semanas, enquanto o deputado do PL oscilou de 6% para 7%, e Tarcísio Motta, de 2% para 3%.

Esta é a primeira pesquisa feita após o início da propaganda eleitoral. Paes e Ramagem têm, praticamente, o mesmo tempo de TV —o candidato do PL tem 3 segundos a mais—, enquanto Tarcísio possui apenas 27 segundos.

O levantamento mostra que Ramagem vem conseguindo ampliar cada vez mais sua taxa de conhecimento. No total, 54% dos entrevistados declararam conhecer o bolsonarista, mesmo só de ouvir falar.

A incógnita da eleição carioca é se ele conseguirá atrair os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), principal fiador de sua candidatura. O ex-presidente ainda não participou de agenda de rua com o deputado, o que está previsto para ocorrer apenas no final da campanha.

Paes, por sua vez, tem obtido sucesso na estratégia de manter distância de uma associação mais próxima com o presidente Lula, que o apoia. Ele tem 45% das intenções de votos entre os que votaram em Bolsonaro em 2022, que venceu na cidade, contra 29% de Ramagem.

Apesar da larga vantagem frente aos adversários, o prefeito não é visto como o candidato ideal para a maioria de seus eleitores. Entre os que declararam opção em reelegê-lo, 54% afirmaram que o fizeram por não haver opção melhor. O percentual é semelhante (55%) entre os que optaram por Ramagem.

Tarcísio, por sua vez, é visto como o candidato ideal por 72% daqueles que afirmam ter a intenção de votar nele.

Ramagem tem, segundo o levantamento, a maior taxa de decisão de voto. Entre os entrevistados que afirmaram votar nele, 74% dizem estar totalmente decididos, acima do patamar de Paes (64%) e Tarcísio (62%).

Paes e Tarcísio, por outro lado, dividem o topo das segundas opções de voto dos eleitores. O prefeito é indicado por 16%, e o candidato do PSOL, por 15%, como aquele com mais chance de receber voto em caso de mudança.

O Datafolha também detectou uma oscilação positiva na avaliação da gestão de Paes em seu terceiro mandato no comando do município. Metade dos entrevistados (50%) consideram a gestão boa ou ótima, 5 pontos percentuais acima dos 45% registrados há duas semanas. Os que avaliam como ruim ou péssima foi de 16% para 13%.

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