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Sheryl Sandberg deixa conselho de administração da Meta após 12 anos

Mulher mais poderosa da tecnologia era diretora de operações do Facebook até 2022

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Tabby Kinder
San Francisco (EUA) | Financial Times

Sheryl Sandberg, ex-diretora de operações da Meta, anunciou que deixará o conselho de administração do Facebook e do Instagram em maio, após 12 anos na função.

Em uma postagem no Facebook, Sandberg divulgou a sua saída e agradeceu a empresa: "Depois que deixei meu cargo de COO, permaneci no conselho para ajudar a garantir uma transição bem-sucedida".

De acordo com ela, o negócio da Meta está "forte e bem posicionado para o futuro, então parece o momento certo para me afastar", acrescentou.

Sheryl Sandberg anuncia saída de conselho da Meta - Brendan McDermid - 06.jul.2022 / Reuters

Embora não seja candidata à reeleição para o conselho da Meta em maio, Sandberg disse que pode permanecer como consultora. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, comentou no post da executiva e a agradeceu pelas "contribuições extraordinárias que você fez para nossa empresa e comunidade ao longo dos anos".

Sandberg deixou o cargo de diretora de operações da Meta em junho de 2022, após 14 anos na empresa, em uma saída surpreendente que custou a Zuckerberg um de seus comandados mais próximos.

Com 54 anos de idade, ela foi uma das primeiras executivas do Facebook, ajudando-o a crescer de uma startup sem receita em um gigante da publicidade digital. Ela tornou-se uma das mulheres mais importantes do Vale do Silício e se posicionou como defensora das mulheres no local de trabalho, escrevendo o chamado feminista Lean In.

Ao mesmo tempo, Sandberg foi uma figura polarizadora devido ao seu papel na construção do império de anúncios do Facebook e por várias controvérsias durante seu mandato, incluindo comentários minimizando a ideia de que desempenhou um papel nos eventos que levaram à invasão do Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021, por uma multidão de apoiadores de Donald Trump.

Sua saída ocorreu em um momento difícil para a empresa, logo após enfrentar vários escândalos, incluindo a controvérsia de privacidade de dados da Cambridge Analytica e as campanhas de desinformação russa em torno das eleições dos EUA em 2016.

O preço das ações também havia caído devido à crescente concorrência e desaceleração do crescimento. Zuckerberg mudou o nome da empresa para Meta menos de um ano antes como parte de uma mudança de bilhões de dólares para se concentrar no "metaverso", uma aposta que desde então tem sido amplamente criticada.

Sandberg, uma democrata comprometida, despertou especulações sobre uma possível entrada na política quando deixou a Meta. Desde então, ela lutou contra proibições ao aborto, incluindo uma contribuição de US$ 3 milhões para a União Americana pelas Liberdades Civis, e fez campanha ao lado de autoridades israelenses contra a violência sexual em sua guerra com o Hamas. Ela também dedicou tempo à filantropia, incluindo seu programa de liderança chamado Lean In Girls.

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