A oposição chilena (civil e militar) fez duas manobras consideradas necessárias para possibilitar a derrubada do presidente do país, Salvador Allende.
Uma delas foi a votação no Congresso da inconstitucionalidade do governo. Os parlamentares favoráveis formaram a maioria simples, mas não atingiram dois terços, o que era preciso. Não há base legal para a queda, mas a oposição crê que, politicamente, as Forças Armadas ficaram livres para agir.
A outra manobra resultou na saída do general Carlos Prats do cargo de ministro da Defesa e do comando do Exército. Segundo fontes, ele foi obrigado por um conselho de cerca de 50 generais a renunciar.
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