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Conheça os sintomas e saiba como o diabetes afeta cães e gatos

Há risco de complicações; nos cães pode ocorrer a catarata diabética

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Assim como no caso dos humanos, cães e gatos também podem receber diagnóstico de diabetes.

Não se trata de doença rara, mas nem todos os tutores têm conhecimento sobre sintomas e riscos para os pets.

Por ser uma enfermidade crônica, que abarca um conjunto de transtornos metabólicos, os cuidados devem ser permanentes. Em alguns casos, o bichinho precisará incluir na sua rotina a aplicação de insulina.

Cachorro pode tomar insulina? Diabetes tem tratamento
Pets também podem precisar insulina para controlar o diabetes - Adobe Stock

Se o pet tem muita sede, muita fome, faz muito xixi ou emagrece sem motivo aparente, o tutor deve ficar atento.

Esses são alguns dos sintomas clássicos do diabetes. Mas, segundo Alessandra Martins Vargas, médica veterinária do Veros Hospital Veterinário, em São Paulo, cães e gatos podem apresentar complicações distintas: nos cães pode surgir a catarata diabética, enquanto nos gatos pode ocorrer a posição plantígrada secundária à neuropatia diabética, ou seja, uma condição em que o felino passa a apoiar a articulação tíbio-társica no chão.

"A qualidade de vida dos animais diabéticos não difere da qualidade de vida dos animais não diabéticos, graças ao desenvolvimento de estudos e fármacos", diz Alessandra.

No entanto, para manter a qualidade de vida do animal é preciso que o veterinário seja consultado logo aos primeiros sinais do diabetes mellitus. Segundo a profissional, o diagnóstico leva em conta as manifestações clínicas e também a constatação de hiperglicemia (glicemia em jejum acima de 200mg/dL) e de glicosúria persistentes.

Idade, sexo e condição corporal são alguns dos fatores que influenciam o surgimento da doença nos pets.

A obesidade é a principal causa do diabetes tipo 2 entre os gatos, e o risco é maior em machos e animais mais idosos e castrados, independentemente do sexo. Já entre os cães, as fêmeas são mais predispostas e, nesse caso, a castração reduz a chance de desenvolvimento do diabetes mellitus, afirma a veterinária.

Sem o diagnóstico precoce, o mau controle da glicemia eleva o risco de desenvolvimento de complicações decorrentes da doença, como hipertensão arterial sistêmica e a nefropatia diabética --que pode levar à insuficiência renal.

Em casos graves, quando os níveis de açúcar estão muito altos, animais diabéticos podem desenvolver a chamada cetoacidose diabética, complicação que requer internação devido ao risco de morte.

Se até pouco tempo atrás a glicemia era medida apenas a partir de picadas para extração de sangue, agora o monitoramento também pode ser feito, como em humanos, por sensor e com auxílio de um aplicativo específico no celular do tutor, reduzindo o estresse no animal.

"É indolor, e após o período de 14 dias basta remover o sensor da pele do pet. Uma outra facilidade é o compartilhamento das informações entre tutores e médico veterinário." diz Alessandra.

Para conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, o Dia Mundial do Diabetes é lembrado em 14 de novembro.

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