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Erliquiose: entenda a doença do carrapato e saiba como proteger seu cachorro

Doença afeta o sistema imunológico do animal e pode ser fatal

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Uma das enfermidades mais temidas por tutores de cães, a erliquiose —conhecida como doença do carrapato— afeta a coagulação sanguínea e o sistema imunológico do animal. Provoca várias complicações e pode ser fatal.

A doença é causada por uma bactéria, transmitida pelo carrapato marrom. Ele se contamina ao picar animal parasitado e, depois, transmite a doença ao cão.

Cachorro recebe assistência de veterinário
Cachorro recebe assistência de veterinário - Adobe Stock

O período de incubação vai de sete a 21 dias. Na corrente sanguínea, a bactéria Ehrlichia se replica nas células de defesa que estão nos linfonodos, no baço e na medula óssea, causando a destruição dessas células. Hemácias e plaquetas também podem ser destruídas.

Os sinais clínicos ficam mais evidentes de uma a três semanas.

Os principais sintomas da fase aguda da doença, que dura de duas a quatro semanas, são febre, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas na pele, chances de sangramento na urina e pelas narinas. Há ainda possibilidade de alterações oculares e neurológicas, como convulsões.

"O resultado é um cão debilitado, anêmico, podendo ter sangramentos em vários órgãos do corpo e apresentar doenças secundárias, já que o sistema de defesa está funcionando mal", explica a médica veterinária Juliana Bulhões, coordenadora do Hospital Veterinário Sena Madureira, do Grupo We Vets.

A erliquiose é mais comum com a chegada do verão, época em que há mais carrapatos no ambiente.

A evolução da doença, no entanto, varia de cão para cão. Os sintomas dependem da gravidade da infecção, da resposta do organismo e até da presença de outros tipos dessa bactéria ou de outros microrganismos transmitidos pelo carrapato do cachorro.

Não há vacina contra a erliquiose canina, mas a doença pode ser prevenida. O tutor deve ficar atento na busca por carrapatos, sobretudo nas orelhas, entre os dedos e no pescoço do pet, e consultar o veterinário para a aplicação de produtos para controle de pulgas e carrapatos, levando em conta o porte do animal.

O veterinário também deve ser consultado caso o tutor suspeite ou identifique que o cachorro foi picado. Assim, o profissional pode investigar e obter um diagnóstico para, caso necessário, iniciar o tratamento precocemente.

O Sena Madureira lista algumas medidas para combater os carrapatos:

- Aposte no uso de produtos que acabem com pulgas e carrapatos, mantendo atenção ao porte do animal e à validade do fármaco;

- Periodicamente, dedetize os ambientes por onde o animal circula com produtos específicos próprios para ambientes com pets para dar fim às pulgas e aos carrapatos;

- Redobre a atenção no verão ou ao viajar e, de preferência, faça uso de mais de um produto contra ectoparasitas;

- Dê sempre uma olhada na pele do cachorro em busca de pulgas e de carrapatos, sobretudo nas orelhas, entre os dedos e no pescoço.

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