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Tutor vê pet como membro da família e aliado na saúde mental

Pesquisa encomendada pela Petz mostra perfil de tutores e a relação com animais de estimação

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Se você gosta mais do seu pet do que da maioria das pessoas, muda a voz para falar com ele ou se o peludo já influenciou na hora de decidir a viagem das férias, saiba que não está sozinho. Uma pesquisa encomendada pela Petz traçou um perfil dos tutores brasileiros e a relação com seus animais de estimação.

Entre os pontos, a maioria disse considerar o bichinho membro da família e afirmou que gostaria de trabalhar em local pet friendly. O gasto mensal apontado é, em média, de R$ 300.

"Essa é de fato uma nova geração de tutores, que estamos chamando de Geração P. O vínculo entre tutor e pet evoluiu muito ao longo dos últimos anos. Hoje os pets fazem parte da vida do brasileiro, estão mudando hábitos e comportamentos de consumo de famílias inteiras e até ajudando na saúde mental das pessoas", afirma Sergio Zimerman, CEO da rede.

Cães e gatos são os pets mais populares nos lares brasileiros - Adobe Stock

Essa radiografia coincide com a mudança da identidade visual da marca e com a integração de produtos e serviços da rede de pet shops em um único aplicativo.

"As mudanças são constantes. À medida que o consumidor muda, a Petz muda e vai se adaptando para atender esse consumidor que vai evoluindo. Então, a pesquisa sempre é um norte em relação a produtos e serviços que vamos lançar", diz Zimerman.

A pesquisa foi encomendada pela Petz à consultoria IMO Insights e realizada por meio online, de 22 a 25 de setembro. Foram 753 entrevistas com tutores de um ou mais pets, em todo o país. A margem de erro é de 4%, e tem um intervalo de confiança de 95%.

Dos participantes da pesquisa, 47% eram homens e 53%, mulheres, a maioria com idades entre 25 e 44 anos e renda mensal de R$ 3.001 a R$ 5.000 (20%). As respostas são do Sudeste (50%), Nordeste (21%), Sul (16%), Centro-Oeste (6%) e Norte (6%).

Pets em casa

De acordo com os dados, cães e gatos continuam sendo os mais populares nos lares. No caso dos cachorros, os de pequeno porte lideram (45%), seguidos pelos de médio porte (39%) e os grandes (16%).

Segundo a pesquisa, dentro de casa, 70% dos pets frequentam a sala —nas áreas rurais são 57%— , e 61% deixam os pets frequentarem o quarto —são proibidos para 27%. Além disso, 45% concordam que o pet pode subir na cama quando quiser.

A guarda compartilhada começa a ser difundida, e 15% dizem ter esse tipo de acordo —62% entre pais e filhos; 20% com ex-companheiro; 10% com irmão.

Pets adotados

Quase 80% dos tutores disseram ter em casa ao menos um pet adotado. E 41% afirmaram ter adotado ou comprado um animal de estimação durante a pandemia.

Entre os motivos relatados estão fazer companhia, animar a casa e poder dar uma vida melhor a ele.

Entre os tutores que afirmaram se interessar pela causa do bem-estar animal, a metade disse contribuir de alguma forma —a maioria doando alimentos ou insumos ou acolhendo animais.

Atrás de família e religião

Ao elencar o que mais gostam na vida, os tutores deixaram os pets atrás apenas da família e da religião. Os peludos superam, por exemplo, férias, trabalho e amigos.

Questionados sobre qual palavra melhor representa ou resume a relação com o pet, tutores não tiveram dúvida: amor (33%), seguido por amizade (18%) e companheirismo (10%).

Enquanto 94% dos tutores afirmaram fazer o melhor para que o pet tenha uma vida feliz, 57% disseram gostar mais do pet do que da maioria das pessoas.

Para 68%, o pet influencia na decisão de viajar e para 65% na hora de definir o passeio do fim de semana. A escolha do restaurante ou bar afeta 42% e 36%, respectivamente. Em casa, a maioria (72%) aponta que o pet influencia na rotina de limpeza; móveis são preocupação para 56% e decoração, 51%.

Afeto

Para 88%, o pet é um membro da família. Já 63% se consideram pai ou mãe de pet —mais forte na classe A (72%), entre mulheres (67%), pessoas de 25 a 34 anos (70%) e nas capitais (68%).

Brincar e conversar com o pet são as demonstrações mais comuns de afeto. Dos 75% que afirmaram conversar com o pet, a maioria (80%) tem mais de 55 anos. Já as mulheres representam 61% do grupo que afirmou falar com voz diferente com o pet (52%) e 51% dos que disseram dar beijos no pet.

Além disso, 35% já fizeram alguma homenagem ao pet em forma de arte (como gravura ou retrato) e 15% dos entrevistados já fizeram tatuagem; 31% dos pets têm perfil nas redes sociais e 25% já ganharam uma festa de aniversário.

Saúde mental

Pets são aliados na saúde mental. De acordo com a pesquisa, tutores mais novos confiam nos pets como apoio contra ansiedade e depressão, enquanto os mais velhos se acalmam e se sentem menos solitários.

Questionadas sobre o que recebe em troca ou como benefício de ter um pet, 62% das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram receber carinho, 54% sentir lealdade do animal, 53% disseram que o pet acalma e 48% disseram sentir sensação de paz; 47% afirmaram que o pet ajuda a combater o estresse e evita a sensação de solidão e 46% disseram se sentir amado/valorizado.

Dos entrevistados, 70% disseram que seu local de trabalho não é pet friendly, e 57% afirmaram gostar que fosse.

Banho, veterinário e gastos

Banhos, consultas e tosas são os serviços considerados mais importantes e também os mais contratados.

Questionados sobre quais tecnologias estão presentes nos cuidados do pets, 23% indicaram apps de entregas de produtos, 23% bebedouros automáticos e 19% brinquedos automáticos. Na outra ponta, aparecem apps de rotina/adestramento com 8%, tag/QR Code de identificação (9%) e cursos online (10%)

Sobre a média de gastos mensal, considerando de alimentação a produtos e serviços, 65% afirmam não hesitar em gastar com o pet —72% nas capitais. O gasto médio é de R$ 300 e chega a R$ 597 entre os tutores na classe A.

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