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STF alerta sobre golpe cibernético com falsa cobrança de multa em nome do tribunal

Tribunal informa que não usa e-mail ou aplicativo de mensagem para cobrar valores judiciais

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Brasília

O STF (Supremo Tribunal Federal) informou que há falsas comunicações e tentativas de golpes que utilizam o nome ou a marca da corte enviadas à população, em nota divulgada nesta quinta-feira (5).

As mensagens disparadas falsamente em nome do Supremo cobram o pagamento de supostas multas ou apresentar "ordens judiciais" fictícias, de acordo com informações da corte.

Essas comunicações têm sido enviadas por e-mail e aplicativos de conversas, como o WhatsApp, e fazem parte de um tipo de ataque cibernético chamado phishing.

Fachada do STF, em Brasília
Fachada do STF, em Brasília - Pedro Ladeira - 21.jun.2024/Folhapress

O termo phishing refere-se a uma estratégia criminosa digital, que se vale de apelos emocionais e psicológicos para manipular as vítimas.

De acordo com o tribunal, ao receber o conteúdo falso, essas pessoas são levadas a clicar em links de e-mails supostamente enviados por instituições de autoridade e de credibilidade.

"Em geral, as mensagens são redigidas em tom alarmante e contêm ameaças de consequências jurídicas graves caso não seja realizada uma ação imediata, como o pagamento de valores", diz o STF.

Além disso, segundo a corte, elas são usadas para induzir usuários a revelarem informações confidenciais, como senhas, dados bancários ou outros tipos de informações sensíveis.

O Supremo e o Ministério Público têm sido falsamente usados como "fonte" em golpes de phishing que estão circulando em serviços de e-mail públicos, como Gmail e Hotmail.

Em caso de solicitações de pagamento, o STF informa que não emite boletos, nem solicita transferências bancárias, tampouco requer pagamentos por meios digitais não oficiais. Outro alerta é nunca baixar documentos anexados ou clicar em links suspeitos.

Por fim, o STF afirma que não utiliza e-mails ou mensagens para solicitar o cumprimento de obrigações financeiras, nem cobra qualquer tipo de pagamento de multas ou obrigações financeiras por meio desses canais.

O tribunal também orienta que, em caso de dúvidas e denúncias, a população deve entrar em contato com o STF, por meio da página da Ouvidoria no portal do tribunal.

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