#Hashtag

Mídias sociais e a vida em rede

#Hashtag - Interação
Interação
Descrição de chapéu Eleições 2022

Levantamento de rádios usado por Bolsonaro contra TSE gera guerra de hashtags nas redes

Monitoramento foi feito com base em serviços de streaming, em que a veiculação de propaganda política não é obrigatória

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O levantamento apresentado pela campanha do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) polarizou ainda mais os ânimos nas redes sociais e se transformou em uma guerra de hashtags no Twitter. De um lado, apoiadores do presidente tentam subir a tag "#RadiolãodoPT", enquanto opositores sobem o termo "Jair em Desespero".

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, decidiu nesta quarta-feira (26) rejeitar a ação apresentada pela campanha do presidente sobre suposto boicote de rádios na veiculação da propaganda eleitoral. Moraes apontou possível "cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana" e mandou o caso para ser avaliado dentro do inquérito das fake news.

Como mostrou a Folha, o relatório tem falhas que invalidam conclusões de suposto favorecimento à campanha do ex-presidente Lula (PT): o monitoramento foi feito com base em serviços de streaming, em que a veiculação de propaganda política não é obrigatória.

Bolsonaristas buscam pautar o debate argumentando que a "grande mídia" não está dando a atenção devida ao caso, apesar de todas as reportagens divulgadas amplamente pelos jornais de maior circulação do país.

Um dos principais perfis de apoio ao presidente, @teatualizei, com mais de 1,5 milhão de seguidores no Twitter mobiliza a hashtag e insiste na narrativa de fraude no TSE para favorecer a campanha de Lula.

O questionamento pela exoneração do servidor que alega ter feito as denúncias de falhas na distribuição de campanhas eleitorais também foi mobilizado. Como revelou a Folha, Alexandre Gomes Machado foi desligado do cargo de assessor do TSE após o gabinete de Alexandre de Moraes interpretar que ele estava tomando atitudes com falta de isenção e com aparência de atuação política em sua função, além de atrapalhar os trabalhos na corte.

Ele procurou a Polícia Federal para prestar depoimento dando sua versão sobre a demissão. Em nota divulgada nesta quarta-feira (26), o tribunal disse que a demissão "foi motivada por indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas".

Em agenda em Minas Gerais, o presidente Jair Bolsonaro também repercutiu o caso levantando suspeitas, sem provas, de favorecimento ao PT. Rádios dizem ter provas que contestam o relatório enviado pela campanha do presidente ao TSE.

No lado dos opositores do presidente, internautas ironizam: "O bolsonarismo já foi melhor nas fake news" e sobem o termo "Jair em Desespero" entre os assuntos mais comentados do Twitter.

"Auditoria de Taubaté", comentam sobre o relatório enviado pela Audacity.

A guerra por engajamento, assim como visto nas lives com presença de Lula e Bolsonaro, também chegou aos Trending Topics.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.