O compositor, violonista e cantor paulistano Roberto Riberti, 72, lança no próximo dia 2 de agosto o álbum "Estrela é o Samba", gravado durante os anos de 2012 e 2023.
Após 38 anos sem lançar um álbum, o artista apresenta este que é seu quinto registro, em 50 anos de carreira. Riberti enveredou pelos caminhos da arte de amealhar os sons, nos anos 1970, em festivais de música antes de lançar quatro discos: "Roberto Riberti" (1977), "Cenas" (1979), "Riberti"(1982) e "Tateando a Cidade" (1986).
Elza Soares (1930-2022), Beth Carvalho (1946-2019), MPB4, Quarteto em Cy, Marcia, Eliete Negreiros e Leila Pinheiro são alguns dos nomes que gravaram composições de Riberti, entre elas a famosa "Velho Ateu", composta em parceria com Eduardo Gudin, que está nos Estados Unidos para se apresentar em Los Angeles (leia em https://www1.folha.uol.com.br/blogs/musica-em-letras/2024/07/compositor-eduardo-gudin-faz-show-em-los-angeles.shtml).
"Estrela é o Samba" traz registros inéditos de artistas que deixaram seus legados à MPB com muita propriedade. Entre eles, Antônio José Waghabi Filho, o Magro (1943-2012), do MPB4, que no novo álbum de Riberti arranjou e cantou com seu grupo "Todo Mundo Me Diz", de Roberto Riberti e Paulo Vanzolini (1924-2013).
O sambista Germano Mathias (1934-2023) aparece no álbum participando da gravação de "Túmulo do Samba", de Riberti. Elton Medeiros (1930-2019) compôs com Riberti "Pobre Amor", que no álbum foi registrada em dueto formado pelos dois artistas, além de "Estrela", da dupla em parceria com Eduardo Gudin.
Entre as 11 faixas de "Estrela é o Samba" figuram ainda, entre outras, "Imensidade" e "Pobre Amor", de Riberti e Elton Medeiros, e "Euforia", de Riberti, Nelson Cavaquinho (1911-1986) e Eduardo Gudin.
Segundo o paulistano Roberto Riberti, nascido no bairro do Brás, "no Rio, o samba é cultuado em seus redutos, é mais fácil de achar; em São Paulo ele se dilui pela cidade imensa".
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