Por que dormir em uma cama de hotel é muito mais gostoso? Além do relaxamento típico das férias, há alguns segredos que fazem a diferença para desfrutar de um sono cinco estrelas —e que, dependendo do orçamento disponível, podem ser reproduzidos em casa.
A seguir, saiba quais são eles com a ajuda de Rachel Laurine, diretora de rooms do Rosewood São Paulo. Na 27ª posição, o hotel foi o único brasileiro a integrar a lista dos melhores do mundo do The World’s 50 Best Hotels de 2023 (o ranking deste ano será divulgado em setembro).
As diárias custam a partir de R$ 3.520.
Colchão
O modelo usado pelo hotel tem 30 cm de altura e molas ensacadas individualmente, o que faz com que o movimento realizado de um lado do colchão não seja sentido por quem está do outro lado.
Para aumentar o conforto, o tamanho também importa. No Rosewood, as camas para casais têm padrão king size e, para solteiros, queen size.
A cada três meses, é feito um giro de 180º no colchão, trocando o lado da cabeça pelo dos pés, para garantir que a densidade se mantenha uniforme e que a durabilidade seja maior.
Mas o grande diferencial da cama de hotel é o pillow top, afirma Laurine. Trata-se de uma cobertura que vai em cima do colchão, para deixar a superfície mais macia e aconchegante. O do Rosewood é feito com plumas de ganso. Em cima dele, é colocada uma capa protetora de cama.
Travesseiro
Na cama, são colocados quatro travesseiros, dois com enchimento de fibra de silicone e dois de plumas de ganso. Assim, o hóspede pode escolher com qual deles prefere dormir. "É uma cama grande, ampla. Com dois travesseiros, ela também ficaria incompleta", diz a diretora.
À frente, são posicionadas duas almofadas, que são mais altas que os travesseiros e ajudam a dar uma sensação ainda maior de aconchego para a cama.
Além das fronhas, os travesseiros são protegidos por capas, o que facilita a limpeza e aumenta a durabilidade dos itens.
Laurine também afirma que os hóspedes podem solicitar ao hotel outros tipos de travesseiro. Estão disponíveis os modelos: extrafirme, ortopédico, Nasa (com espuma viscoelástica) e o travesseiro de corpo (com formato alongado, para dormir abraçado).
Roupa de cama
O lençol é 100% algodão, com 400 fios. "O algodão é muito mais macio e tem durabilidade maior. A partir de 400 fios, ele também fica mais macio. De 200 para 400, você sente uma diferença no toque", diz a diretora.
Na hora de escolher o lençol em casa, é importante ficar atento ao tamanho. Se você for usar o pilow top na cama, pode ser que o modelo de elástico tradicional não caiba.
Nos hotéis, os lençóis de elástico não são utilizados, porque são menos duráveis, explica Laurine. As camareiras usam a técnica de envelopamento, puxando as pontas do lençol para baixo do colchão, para deixá-lo bem esticado.
Para se cobrir, o hóspede usa o duvet, uma cobertura macia (aqui feita de plumas de ganso), que é inserida dentro de uma capa. É diferente do edredom, que é uma peça única, com o enchimento e a capa costurados juntos.
Além da capa, é colocado um lençol embaixo do duvet e outro em cima, para que fique mais agradável ao toque.
Para deixar os lençóis bem lisinhos, o truque é borrifar uma solução com álcool e alisá-los com as mãos.
Os hóspedes também podem solicitar enxovais feitos de linho ou de cetim de algodão ao preço de R$ 250.
Outros mimos
Quem se hospeda no Rosewood pode pedir outros itens para ajudar na noite de sono. É o caso do umidificador de ar, da máquina de ruído branco (que emite sons combinando diversas frequências) e da lâmpada terapêutica (com luzes e sons que ajudam na indução do sono).
Na televisão, há um canal com meditação on demand. Além disso, é possível solicitar um tapa-olhos de seda (R$ 450) e um pijama desenvolvido em parceria com a marca Trousseau (R$ 850).
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.