Descrição de chapéu A Culpa é da Ciência

Nova série da Folha aborda a gênese dos antibióticos e os avanços da edição genômica

A Culpa é da Ciência também trata da descoberta das células-tronco; primeiro vídeo vai ao ar nesta quarta (13)

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São Carlos (SP)

Explicar como a pesquisa básica permitiu que as pessoas alcançassem uma longevidade e qualidade de vida sem precedentes durante os últimos cem anos é o objetivo da série A Culpa é da Ciência, produzidos por uma parceria entre a Folha e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Com narrativas visuais de cerca de dez minutos de duração cada uma e linguagem informal, a série mostra como alguns dos principais avanços da pesquisa biomédica aconteceram e quais as promessas da área para o futuro.

O primeiro episódio, que será publicado nesta quarta (13), aborda a gênese dos antibióticos, os problemas que seu uso indiscriminado acabou causando e como enfrentar esse desafio. No segundo vídeo, que vai ao ar no dia 20 deste mês, o tema é a descoberta das células-tronco e sua capacidade de regenerar qualquer órgão do corpo. A série termina no dia 27 com os avanços da edição genômica, técnica que já permite modificar o DNA com relativa precisão e, além de trazer a esperança de "consertar" doenças hereditárias, também levanta uma série de dilemas éticos espinhosos.

Frame A Culpa é da Ciência, ep 1 - TV Folha
Folhapress

Além de explicar os principais conceitos por trás desses grandes avanços da pesquisa médica, a série busca retratar como funciona o processo científico do ponto de vista histórico. Isso inclui elementos como o papel da sorte e do acaso para algumas descobertas (como ocorreu com o antibiótico penicilina), a importância da colaboração e do debate entre diferentes cientistas e o fato de que as implicações de uma descoberta nem sempre ficam claras imediatamente, mas precisam ser encaixadas com outras peças do quebra-cabeças do conhecimento para fazer sentido.

Por fim, a série aborda ainda a incerteza inerente à construção do conhecimento científico e a dificuldade que existe na transferência da compreensão básica da biologia humana para o uso em terapias. Isso é especialmente verdade no caso das células-tronco e da edição genômica, que indicam caminhos promissores para a medicina do futuro, mas ainda não estão prontos para o uso maciço, apesar de alguns êxitos pontuais em anos recentes.

Essas características das narrativas em vídeo, junto com sua agilidade e informalidade, podem facilitar seu uso também como complemento às aulas de ciência no ensino básico.

"A série A Culpa é da Ciência apresenta de forma lúdica, acessível e dinâmica, especialmente para os jovens em idade escolar, como a ciência é feita e seu impacto na vida da população, aqui com foco em temas de saúde. Queremos mostrar que a ciência está no dia a dia das pessoas e, dessa forma, ajudar a gerar cada vez mais interesse e curiosidade por ela", diz Débora Pratali, diretora de Comunicação Institucional do Einstein.

"As parcerias editoriais garantem à Folha total autonomia na publicação de seus conteúdos, sempre guiados pelo apartidarismo, pluralismo e por um jornalismo crítico e independente, características intrínsecas do jornal", afirma Roberto de Oliveira, editor de Projetos Especiais & Parcerias. Ele lembra que a Redação da Folha já desenvolve, em parceria, outros projetos editorias em diferentes editorias do jornal, de Saúde a Ilustrada.

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