Em pontos da América do Norte, já era possível ver no início da tarde desta segunda-feira (8) a Lua encobrir parte do Sol. Só nos Estados Unidos, a totalidade, quando o satélite cobre completamente a estrela, a sombra estendeu-se por uma por uma área ocupada por 31,6 milhões de pessoas, segundo a Nasa.
O eclipse solar total pôde ser observado inicialmente do México, avançando em seguida pelos Estados Unidos e chegando ao fim no Canadá.
Inicialmente, o eclipse era somente parcial, com parte da Lua encobrindo o Sol. Ao todo, o evento durou cerca de 70 minutos a 80 minutos, de acordo com a agência espacial americana.
O tempo de totalidade, no entanto, era bem mais curto. Em alguns lugares, ocorreu por pouco mais de quatro minutos. Em outros, caiu para um ou dois minutos. Foi nesse momento em que o dia escurece e a temperatura cai.
Durante a totalidade, quando é possível ver a luz da atmosfera do Sol contornando a Lua, era a única chance de se observar o fenômeno sem nenhum tipo de proteção. Em todos os outros, era necessário utilizar algum tipo de equipamento para proteger os olhos. No caso de itens como câmeras ou binóculos, recomendava-se o uso de um filtro especial.
O próximo eclipse solar total ocorrerá em 12 de agosto de 2026 e poderá ser visto de partes da Groenlândia, Islândia, Portugal e Espanha.
Quem vive no Brasil terá de esperar até 12 de outubro de 2045 para acompanhar o fenômeno, com visibilidade total em uma faixa do Norte e Nordeste do país.
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