Eduardo Sodré

Jornalista especializado no setor automotivo.

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Novo Citroën C3 tem preço revelado; confira as versões e saiba como anda a opção 1.0

Hatch compacto custa a partir de R$ 69 mil e se destaca pelo espaço interno

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O "índice de popularidade" do novo Citroën C3 é percebido logo ao se fechar a porta. O peso e o som são típicos de modelos mais simples com motor 1.0, como Renault Kwid (a partir de R$ 65,8 mil) e Fiat Argo (R$ 75,2 mil).

Não por acaso, o lançamento da marca francesa se posiciona entre os compactos de entrada e os hatches mais equipados –e esse é o seu principal trunfo.

Citroën apresenta novo C3, que é produzido em Porto Real, Rio de Janeiro
Citroën apresenta novo C3, que é produzido em Porto Real, Rio de Janeiro - Divulgação

Vendido por a partir de R$ 69 mil (versão Live, com motor 1.0), o C3 2023 oferece um bom espaço tanto na cabine como no porta-malas (315 litros de capacidade), além de ar-condicionado e direção com assistência elétrica. Há também controles de estabilidade, luzes diurnas em LED e acionamento elétrico dos vidros dianteiros e das travas das portas.

A embalagem agrada: é um autêntico Citroën, com desenho bem elaborado e ergonomia elogiável – apesar de não haver algumas regulagens.

O volante só sobe ou desce e não é possível ajustar a altura do cinto de segurança. Apesar disso, não há dificuldade para encontrar a posição adequada para dirigir. O motorista viaja em posição elevada, o que justifica a tal "atitude SUV" alardeada na propaganda.

O motor 1.0 flex (75 cv) tem três cilindros e é o mesmo usado nos modelos Fiat Argo e Peugeot 208. A potência e o torque disponíveis são suficientes para dar agilidade ao C3 no meio urbano, ambiente em que o teste foi realizado. O carro pesa pouco mais de uma tonelada.

A Citroën apresentou seu novo compacto no Rio de Janeiro, promovendo um teste curto pela orla. O trecho de 14 quilômetros entre a Barra da Tijuca e a Prainha reuniu subidas, trechos esburacados e curvas. O hatch passou por tudo com a tranquilidade de quem foi pensado para o Brasil, e não para a Europa.

O C3 que hoje roda na França é mais baixo e refinado, sem o apelo topa tudo do irmão feito em Porto Real (RJ). Mas, por vezes, o carro nacional exagera na simplicidade. A chave, por exemplo, não é do tipo canivete nem nas versões mais caras. No quesito segurança, há apenas os dois airbags frontais exigidos por lei.

A altura da carroceria em relação ao solo garante uma passagem tranquila por buracos e lombadas, e o teto elevado evita que os ocupantes mais altos batam com a cabeça no teto a cada solavanco.

A suspensão está mais para Fiat do que para Citroën. Os engenheiros do grupo Stellantis privilegiaram a suavidade ao rodar, deixando a típica esportividade dos compactos franceses em segundo plano.

Além de espaçosa, a cabine tem acabamento bem cuidado. Os materiais, contudo, confirmam que se trata de um modelo de apelo popular. Quem está acostumado com o luxo dos carros maiores da marca francesa pode estranhar, mas é um novo momento para a empresa no Brasil.

O novo C3 chega para fazer volume no país, e para isso está disponível em sete versões diferentes.

A mais simples é a já mencionada Live. Acima está a Live Pack 1.0 (R$ 75 mil), que recebe a central multimídia com tela de 10 polegadas sensível ao toque, bancos com ajuste de altura e volante com botões de comando do sistema de som.

Em seguida vem a opção Feel 1.0 (a partir de R$ 79 mil), que acrescenta rodas de liga leve, acionamento elétrico dos vidros traseiros e entradas USB para os ocupantes do banco de trás. Essa opção pode ser equipada com motor 1.6 flex (120 cv) e câmbio manual, o que eleva o preço para R$ 87 mil.

Quem quiser câmbio automático de seis marchas terá de adquirir a versão Feel Pack, que custa R$ 94 mil. Essa versão traz volante com forração de couro e câmera de ré.

Há também a série especial First Edition, disponível tanto com motor 1.0 (R$ 84 mil) como com o conjunto 1.6 flex automático (R$ 98 mil). Ambos trazem pintura em dois tons, que é uma possibilidade da linha 2023 do novo hatch da Citroën.

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