Sergio Moro largou com vontade. Levou o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz para o Podemos, está formando equipes e lançou pontes na direção de bolsonaristas arrependidos.
Se nos próximos meses Moro encostar ou ultrapassar Bolsonaro nas pesquisas, provocará uma migração para seu ninho. Ela terá tudo para virar debandada.
Vaga no STF
Ao que tudo indica, o Senado votará nesta semana a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. Se passar, passou. Se não passar, Bolsonaro ganhará um dever de casa. Ou combina com os russos a aprovação do novo escolhido, ou a indicação poderá dormir no Senado até o início do novo mandato presidencial, em 2023.
Será uma coisa meio girafa.
Boa notícia
Em um ano o Instituto Reditus, fundo patrimonial de ex-alunos da Federal do Rio de Janeiro, arrecadou R$ 10 milhões para financiar projetos de estudantes. Tornou-se assim o fundo filantrópico que mais cresce no país. Em setembro, duas turmas da escola de engenharia doaram R$ 1,4 milhão.
Os empresários Geraldo Thomaz e Adriano Gomide, da empresa de tecnologia VTEX e a consultoria Visagio, onde está o ex-aluno Sidney Levy, doaram R$ 1 milhão cada um.
Todos estudaram sem pagar um tostão e estão devolvendo o que a Viúva lhes deu. Por isso, em latim, o fundo significa retribuição.
Para quem acha que a decadência dos Estados Unidos é absoluta, Jeff (Amazon) Bezos acaba de doar US$ 166 milhões para o hospital de saúde comunitária da Universidade de Nova York, cujo complexo hospitalar leva hoje o nome do bilionário Ken Langone que pingou US$ 100 milhões na instituição.
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